PM prende 26 pessoas e recupera 170 aparelhos celulares furtados na Parada LGBT, em BH

(PMMG/Divulgação+Moisés Santos/BHAZ)

Onze colombianos e outras 15 pessoas foram detidas entre a tarde e início da noite desse domingo (14) por furto a participantes da 22ª Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte, que teve concentração na Praça da Estação e foi encerrada na Praça Raul Soares, no Barro Preto. Foram apreendidos ao menos 170 celulares e dinheiro, furtados das vítimas.

De acordo com o tenente Wesley Martins, da 6ª Companhia de Polícia do
1º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais, foram abertas três ocorrências de destaque durante a festa e a primeira delas levou os militares a dois grupos distintos: o dos colombianos e outro de homens vindos do Rio de janeiro para praticar os crimes.

“Na primeira ocorrência, detivemos um grupo de colombianos que estavam atuando na Praça da Estação e, com eles, apreendemos 13 celulares. Ao rastrearmos um outro aparelho celular dado como furtado, chegamos a um hotel localizado na rua dos Guaranis, no Centro, onde localizamos outros seis colombianos, com mais de 120 aparelhos”, contou ao BHAZ o militar.

Segundo Martins, o grupo revelou que chegou a BH, vindo do Rio de Janeiro, na madrugada de domingo para praticar os furtos no evento.

“Eles se organizavam em trios, que saíam para praticar os furtos e voltavam para o hotel para deixar os objetos. Todos estavam com seus passaportes e não verificamos nenhuma passagem deles pela polícia”.

Na terceira ocorrência, os militares se depararam com uma quadrilha, também vinda do Rio de Janeiro para praticar furtos. Os integrantes estavam hospedados na região da avenida Santos Dumont, ao lado da Praça da Estação.

“Essas eram pessoas daquele estado, que se organizam para viajar de um estado a outro em eventos similares, com grande aglomeração de pessoas, para praticar os crimes”, explicou o tenente.

Todos os detidos foram levados para Central de Flagrantes 2.

De acordo com o tenente Martins, além de homens nas ruas, patrulhamento da Cavalaria da PM e patrulhas motorizadas, foram usados drones e câmeras do Olho Vivo para a segurança dos participantes do evento e para coibir ações de violência na área Central de BH.

Pelo fato de parte dos autores dos furtos serem estrangeiros, o BHAZ procurou a Superintendência Regional da Polícia Federal em Minas. O órgão informou que o caso está com a Polícia Civil de Minas Gerais. Esta corporação, por sua vez, informou que, por se tratar de crime comum, as investigações serão conduzidas por sua equipe de investigadores.

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