O jovem Albert Morais dos Santos, de 25 anos, deve se apresentar à Polícia Civil espontaneamente nos próximos dias. Pelo menos foi o que garantiu o advogado dele, nessa terça-feira (16), em uma reunião realizada com investigadores do caso. Santos dirigia um carro que bateu em um poste em Contagem, na região metropolitana de BH, no último sábado (13). Uma das ocupantes, a estudante de enfermagem Camilla Mohana, também de 25 anos, morreu vítima do acidente.
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Além de Camilla, outras três pessoas estavam no carro e também ficaram feridas. O grupo seguia para uma boate quando o veículo de Santos, em alta velocidade, rodou na pista e bateu em um poste, na avenida Severino Ballesteros Rodrigues, uma das principais da cidade.
Segundo consta no registro da ocorrência, após ao acidente, o motorista, Albert Morais Santos, saiu do carro e não prestou socorro às vítimas, nem sinalizou o local da batida.
Uma testemunha contou aos militares que ele apresentava sinais de embriaguez e um dos passageiros do veículo confirmou que Albert havia consumido álcool antes de assumir a direção. Ele teria bebido antes mesmo de buscar Camilla e a amiga na casa dela, em Contagem. Desta forma, elas não sabiam que o condutor estava alcoolizado.
Outro fato apresentado aos policiais foi de que Albert tentou “comprar” as testemunhas que visualizaram o acidente, oferecendo dinheiro para que alguém assumisse que estava dirigindo o carro. Sem sucesso na “negociação”, ele fugiu do local antes que os militares chegassem.
Segundo a Polícia Civil, uma das testemunhas que estava no veículo já foi ouvida. Contudo, o teor do depoimento não será revelado para não atrapalhar o andamento das apurações.
Familiares de Camilla iniciaram uma campanha nas redes sociais para que o motorista do veículo apareça e se apresente à Justiça, já que o rapaz não foi localizado desde o dia do acidente. “Nós queremos justiça. Ele tem que pagar pelo que fez”, disse Pâmela Mohana, irmã de Camila, ao BHAZ.
