Estudante de 19 anos morre ao se jogar de avião em pleno ar

Reprodução/Facebook

Autoridades inglesas trabalham ao longo dos últimos dias em uma tentativa de explicar o que poderia ter levado uma estudante de 19 anos a saltar de um avião em pleno ar. Alana Cutland estudava em Cambridge, na Inglaterra, quando embarcou para uma viagem até Madagascar, onde estudaria uma espécie rara de caranguejos. A jovem, no entanto, nunca voltou de lá.

De acordo com o The Sun, a estudante forçou a porta do avião em que estava com outros dois tripulantes e jogou-se para a morte a mais de 1,5 mil metros de altura. Os demais ocupantes da aeronave, um monomotor, tentaram lutar com a moça para impedir que ela pulasse, mas sem sucesso. Ataques de paranoia têm sido indicados como a principal causa da ação, já que Alana teria falhado na pesquisa financiada por ela mesma. Apesar disso, a motivação para o autoextermínio ainda deve ser investigada mais a fundo, como apontam as autoridades.

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A morte de Alana ocorreu em 25 de julho, poucos dias depois de a jovem entrar em contato com os pais por e-mail. Ela esteve em Madagascar por apenas oito dias, mas deveria ficar lá por seis semanas. E a investigação sobre o episódio ocorre paralelamente na Inglaterra e em Madagascar, onde oficiais apuram se a jovem sofreu alguma reação negativa a comprimidos para malária. As pílulas podem incluir efeitos raros como alucinações, depressão e pensamentos suicidas.

Buscas pelo corpo

Além de tentar entender o que levou Alana a pular do avião, as autoridades ainda se preocupam em localizar o corpo da estudante. É que ela teria saltado da aeronave na região de Analalava, que é bastante remota e conhecida por ter uma zona repleta de felinos carnívoros.

A publicação entrevistou a família de Alana, que disse que ela nunca sofreu de problemas mentais e que estava tudo bem antes de a jovem viajar. Um tio dela explicou que o momento tem sido de dor para os parentes. Os pais de Alana, que têm ambos 63 anos, prestaram uma homenagem para a filha ressaltando as qualidades dela.

“Nossa filha Alana era uma jovem brilhante e independente, que era amada e admirada por todos aqueles que a conheciam. Ela sempre foi tão gentil e solidária com sua família e amigos, o que resultou nela tendo uma conexão muito especial com uma ampla rede de pessoas de todas as áreas de sua vida, que sabemos que sentiremos muita falta dela”, escreveram em um trecho.

“Alana agarrou todas as oportunidades que lhe foram oferecidas com entusiasmo e senso de aventura, sempre buscando ampliar seus conhecimentos e experiências da melhor forma possível. Ela estava particularmente animada por embarcar na próxima etapa de sua educação, em um estágio em Madagascar, complementando seus estudos em Ciências Naturais. Alana também foi uma dançarina talentosa e abraçou o lado mais criativo de seus talentos com alegria e compromisso”, disseram em outro.

Centro de Valorização da Vida

No Brasil, ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção do suicídio, passaram a ser gratuitas em todo o país em julho do ano passado. Um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, assinado em 2017, permitiu o acesso gratuito ao serviço, prestado pelo telefone 188.

Por meio do número, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição e são aconselhados. Antes, o serviço era cobrado e prestado por meio do 141.

A ligação gratuita para o CVV começou a ser implantada em Santa Maria (RS), há quatro anos, após o incêndio na boate Kiss, que matou 242 jovens. O centro existe há 55 anos e tem mais de 2 mil voluntários atuando na prevenção ao suicídio. A assistência também é prestada pessoalmente, por e-mail ou chat.

Com Agência Brasil

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