Cruzeiro mantém fase tenebrosa, faz jogo decepcionante e perde em casa para o Internacional

Vinnicius Silva/Cruzeiro

Cruzeiro e Internacional fizeram um jogo no qual sobraram força física e tática, mas faltaram ousadia e inspiração. Mesmo assim, mais eficiente, o Colorado saiu de Belo Horizonte com a vitória, por 1 a 0, e conquistou boa vantagem no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. O jogo de volta entre as duas equipes será no dia 4 de setembro, uma quarta-feira, em Porto Alegre, no estádio Beira Rio. 

Mais uma vez a equipe de Mano Menezes não teve entusiasmo e força ofensiva, e chegou a mais uma marca negativa: completou oito jogos sem marcar um gol, o que aumenta a crise vivida dentro das quatro linhas. Para conseguir chegar à final da Copa da Brasil, a Raposa terá de vencer o time gaúcho por dois gols de diferença em Porto Alegre. Se superar o Inter por um gol de vantagem, a decisão da vaga na grande final será na disputa de pênaltis. 

Duelo defensivo

Tanto Mano Menezes quanto Odair Hellmann possuem predileção por sistemas táticos com foco na defesa. O início de jogo demonstrou muito o perfil dos dois treinadores com as duas defesas superando os ataques com facilidade, já que havia poucas tentativas de jogadas mais ousadas dos dois lados. À medida que o tempo foi passando, a necessidade do resultado por parte do Cruzeiro falou mais alto, iniciando uma pressão maior sobre o Colorado. 

Sassá neles!

A surpresa na escalação de Sassá entre os 11 titulares do Cruzeiro surtiu efeito. O ataque celeste ficou mais móvel, pois o centroavante dava mais opções de passe, se movimentando mais. Por isso, o entendimento com Robinho e Pedro Rocha geraram as melhores chances de gol da Raposa. Mano acertou em cheio ao tirar Fred do comando de ataque, mas errou feio ao tirar o camisa 99 nos segundo tempo para a entrada do veterano.

Thiago Neves se arrastando

Decisivo em diversos jogos, TN10 não vive bom momento no time. Está lento, pouco efetivo na troca rápida de passes e pouco ajudou a equipe na fase inicial de jogo. Nitidamente está fora do seu melhor ritmo de jogo. No segundo tempo, teve alguns lampejos, mas nada que mudasse o nível da sua atuação. 

Necessidade de atacar

Preocupado em viajar a Porto Alegre sem vantagem alguma, o Cruzeiro fez um segundo tempo mais intenso. Porém, se superar a defesa do Colorado já estava complicado com Sassá dando trabalho, com a sua saída, o time ficou mais lento onde mais precisava: na linha de frente. Tiro e queda: o esforço físico não foi traduzido em bola na rede. Uma frustração para a China Azul presente no estádio. 

Fábio, Fábio e Fábio!

Sempre ele! O torcedor do Cruzeiro agradeceu a existência do camisa 1 na meta celeste. Ele evitou dois gols certos do Inter, com Wellington Silva e Patrick, realizando duas defesas salvadoras. 

Nem Fábio faz milagre

O arqueiro, novamente, se destacou, mas não conseguiu fazer milagre. Em uma cobrança de falta quase perfeita de Paolo Guerrero, Fábio ainda rebateu o arremate, mas a zaga não acompanhou o rebote e Edenílson empurrou para as redes celestes, deixando o torcedor cruzeirense ainda mais chateado com o time, que já superou os 800 minutos – mais de 13h! – sem marcar um gol sequer. 

Agenda dos clubes

O Cruzeiro volta a campo no domingo (11), às 16h, diante do Avaí, em Florianópolis. Já o Colorado recebe o Corinthians, também no domingo, só que às 11h, no Beira Rio. 

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 x 1 INTERNACIONAL

​​Estádio: Mineirão

Quando: 7 de agosto de 2019, às 21h30

Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira(SP)

Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis (SP) 

Árbitro de vídeo: Braulio da Silva Machado (SC)

Cartões Amarelos: Dedé (CRU), Rafael Sóbis (INT)

Cartões Vermelhos: não houve

Público e renda: 32.886 pagantes / R$ 905.798,00

Gol: Edenílson, aos 31’- 2ºT (0-1)

CRUZEIRO: Fábio; Orejuela, Dedé, Léo e Dodô; Henrique e Ariel Cabral (Maurício, aos 36’-2ºT); Robinho (Marquinhos Gabriel aos 27’-2ª), Thiago Neves; Sassá (Fred, aos 22’-2ºT) e Pedro Rocha.
Técnico: Mano Menezes.

INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenilson (Nonato, aos 36’-2ºT) e Patrick; Nico López, Rafael Sóbis (Sarrafiore, aos 39’-2ºT) e  Paolo Guerrero.
Técnico: Odair Hellmann


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