‘Musas do estelionato’ são presas após usarem criança autista para aplicar golpe

Dupla vendia terrenos fantasmas no litoral de São Paulo (Reprodução/Redes Sociais)

Duas mulheres foram presas por venderem “terrenos fantasmas” em Itanhaém, no litoral de São Paulo, neste domingo (11). Equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informaram que elas são conhecidas como “musas do estelionato” e chegaram a usar uma criança autista para sensibilizar um dos compradores.

Maria Celene dos Santos e Letícia Donner Brandão já tinham passagens na polícia por estelionato. Elas foram localizadas após terem os mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Em uma das denúncias aceitas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), consta que Letícia se apresentava como corretora, enquanto Maria Celene fingia ser a dona de uma propriedade. Elas anunciavam o imóvel pelas redes sociais.

Segundo a polícia, Celene alegava a necessidade da venda para pagar um tratamento de saúde para o marido. Com o objetivo de sensibilizar ainda mais um interessado no imóvel, a mulher chegou a levar uma criança autista para um encontro.

Em uma das negociações, as duas conseguiram extorquir mais de R$ 50 mil.

Contrato forjado e prisão

Para que as vítimas não ficassem desconfiadas, as mulheres forjaram um contrato particular de compra e venda. Em um cartório, Letícia, junto de um comparsa, assinou o documento e reconheceu firma. Por sua vez, Maria Celene assinou como vendedora.

Os mandados de prisão contra as “musas do estelionato” foram expedidos pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Itanhaém, Paulo Alexandre Rodrigues Coutinho, que acolheu a denúncia apresentado pelo MP-SP. As mulheres foram condenadas a 3 anos, 2 meses e 13 dias de prisão, em regime semiaberto, e deverão pagar R$ 27 mil em indenização à vítima.

Letícia e Maria Celene estão na cadeia pública de São Vicente e ficarão à disposição da Justiça.   

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