Wellington Magalhães vota a favor de processo que pede a cassação dele; Câmara aprova pedido

Karoline Barreto/CMBH

A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou nesta quarta-feira (14), por unanimidade, a instauração do processo de cassação do vereador Wellington Magalhães (DC). Ao todo, foram 39 votos favoráveis para a denúncia apresentada por Mateus Simões (Novo) e nenhum contrário. O mais curioso é que Magalhães votou a favor do processo que pede sua própria cassação. O vereador Flávio dos Santos não compareceu à sessão e a presidente da Casa, Nely Aquino (PRTB), não vota.

Pedido de cassação foi aprovado por unanimidade (Karoline Barreto/CMBH)

Mais cedo, durante sua fala no plenário, Wellington antecipou o voto e disse que o motivo do sim é para que se defenda das acusações. Ele ainda pediu aos colegas da Casa que votassem pela abertura do processo.

“Estou com a consciência tranquila. Peço aos nobres pares dessa casa para votar pela abertura do processo. Até eu vou votar sim. Vou ter que me defender mais uma vez. E vou ter mais tempo, porque no primeiro eu não estava aqui. Agora, estarei em todas as reuniões e vou ter minha defesa, isso é importante. Não se pode condenar as pessoas antes”, disse o parlamentar acusado.

Após a votação, a Câmara definiu que o vereador Preto (DEM) vai presidir a comissão que vai apurar as denúncias contra Magalhães. O vereador Elvis Cortes (PHS) será relator do processo e, fechando a mesa, está o vereador Maninho Félix (PSD). A comissão tem o prazo máximo de 90 dias para finalizar os trabalhos de apuração do caso.

Ministério Público

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) criou, por designação do procurador-geral de Justiça Antônio Sérgio Tonet, um grupo especial formado por promotores de Justiça com a finalidade de apurar e tomar medidas cabíveis em relação às ameaças atribuídas ao vereador Wellington Magalhães.

O parlamentar é investigado pela prática de atos de improbidade administrativa e crimes diversos pelo MPMG e a quem são imputadas infrações político-administrativas no âmbito da Câmara Municipal de Belo Horizonte. “As apurações e demais providências estão sendo acompanhadas diretamente pelo gabinete do procurador-geral de Justiça”, diz o Ministério Público.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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