Jovem denuncia o próprio sogro por estupro; ela teria sido dopada

O caso ocorreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata (Reprodução/StreetView)

A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar o caso de uma jovem de 23 anos que registrou um boletim de ocorrência, na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, para denunciar ter sido estuprada pelo próprio sogro, um homem de 54. A vítima procurou as autoridades na segunda-feira (19).

De acordo com o registro policial, a mulher relatou ter ido à casa do sogro, que mora em uma residência que divide parede com a dela, para pedir ao homem remédios para dormir, por volta das 15h. Além dos comprimidos, ele também teria entregue duas doses de pinga para a jovem.

Depois de tomar a bebida e ingerir os comprimidos, a mulher começou a sentir-se sonolenta e cambaleante. Na sequência, resolveu ir para um quarto e deitar. Ela diz ter percebido que o sogro a seguiu até o cômodo e que, já no local, ele a agarrou e a beijou à força, além de ter tocado nas partes íntimas dela. Depois disso, a jovem adormeceu e só acordou às 20h.

Quando levantou, a vítima diz ter se deparado com o absorvente interno que usava jogado ao chão. Ela explica não ter entendido bem o que ocorreu, já que não o retirou, por ainda estar “grogue”. Mais tarde, no entanto, deduziu ter sido estuprada pelo sogro e contou sobre o ocorrido para o filho dele, com quem é casada.

O homem de 28 anos foi tirar satisfações com o próprio pai e o agrediu a pauladas, além de quebrar janelas do imóvel. Depois, o casal deixou a casa e foi rumo à residência da mãe da jovem, onde decidiram denunciar o caso às autoridades. Antes de sair da residência, eles acabaram alterando a cena do suposto crime por retirar a roupa de cama do cômodo onde o estupro pode ter ocorrido.

A mulher registrou o boletim de ocorrência acompanhada por uma advogada da Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na sequência, ela foi levada para um hospital onde passou por exames. Os diagnósticos apontaram conjunção carnal, mas nada recente. Agora, passará por novos exames, mais profundos, que poderão dizer se ela realmente foi estuprada ou não naquela ocasião.

Procurado por policiais militares, o suposto agressor disse ter dado o remédio para dormir e as doses de pinga à jovem. No entanto, negou que a tenha estuprado. Ele ainda confirmou que foi agredido pelo próprio filho, mas negou receber atendimento médico. Por conta da falta de provas, ele foi liberado e aguardará resultados de novos exames em liberdade.

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