DE GRAÇA! BH recebe a segunda edição do FLIR – Festival Livro na Rua

Ignácio Costa/FLIR/Divulgação

Quem passar pela rua Fernandes Tourinho, na região da Savassi, em Belo Horizonte, durante este fim de semana poderá conferir trabalhos de autores independentes, artistas gráficos e editoras, além de uma programação cultural extensa que inclui shows, debates e contação de histórias, tudo isso como parte da segunda edição do FLIR – Festival Livro na Rua.

A abertura do evento ocorre nesta sexta-feira (23), a partir das 19h. A edição 2019 homenageia o professor e escritor Eduardo Frieiro, sob a temática “Os livros nossos amigos”. A programação completa pode ser conferida no site do festival.

O evento, que não ao acaso acontece na ‘rua da literatura’, pretende discutir o papel da rua como um espaço de trocas, ação política e pertencimento social.

BHAZ marca presença

A programação inclui a presença de dois colunistas do BHAZ, Jacyntho Lins Brandão e Daniella Zupo.

Neste sábado (24), Jacyntho Brandão participa da mesa de debate “Conhecendo Eduardo Frieiro”, às 11h. Ao BHAZ, o escritor diz que é preciso investir mais nos espaços públicos, ainda mais em tempos nos quais a perspectiva do privado é muito forte. “A rua é um espaço público por excelência”, diz.

Durante sua fala no evento, o colunista adianta que pretende abordar ainda o papel de Eduardo Frieiro como primeiro diretor da Biblioteca Pública de Belo Horizonte, além da importância dessas instituições para uma democracia.

Já a jornalista Daniella Zupo, da coluna ‘De A a Z’ do BHAZ, estará presente nas mesas “A leitura é uma amizade” e “A letra é sagrada”, às 13h e às 16h, respectivamente. “A rua da literatura é um dos meus lugares favoritos. É onde passo meus sábados de manhã, onde gravo meu programa. Então, participar do FLIR é como convidar as pessoas para compartilhar comigo essa paixão pelos livros em um lugar que considero como o quintal da minha casa”, observa.

Segundo a jornalista, as livrarias de rua não são lugares de best-sellers, mas sim lugares de conversa com o livreiro. “É lugar de tradição, e é fundamental para cidade”, comenta Daniella.

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