MP apura denúncias sobre concurso da Guarda Municipal em BH

Henrique Coelho/ BHAZ

O Ministério Público de Minas Gerais vai apurar supostas irregularidades durante a realização do concurso da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que teve provas aplicadas no último dia 18 de agosto. O procedimento inicial do MP, que vai decidir se cabe instauração de inquérito, ocorre depois da instituição receber duas denúncias. As representações afirmam que houve o uso de celulares em local proibido e que alguns candidatos não puderam levar o gabarito para casa.

A prova de agosto foi a primeira de cinco fases do concurso, que teve mais de 80 mil candidatos. No total, são 500 vagas, 400 para homens e 100 para mulheres.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que todas as informações estão a cargo da Fundação Guimarães Rosa (FGR), instituição responsável pela realização do certame.

A FGR informou, por meio de nota enviada à redação, que foi constatado apenas um fato isolado de tentativa de fraude, apurado desde o primeiro instante.

Segue íntegra da nota:

“Referente à denúncia sobre as possíveis tentativas de fraudes no Concurso Civil Municipal, ocorrido no dia 18 de agosto de 2019, a Fundação Guimarães Rosa informa que foi constatado um fato isolado de prática irregular, mas que já está sendo apurado. Esclarecemos que:

1) Utilização de telefones celulares: os casos constatados durante o período de realização da prova foram registrados em ata e os respectivos candidatos eliminados, nos termos do Edital.

2) Captura de imagens em local de prova e de folha de resposta: um fato isolado foi identificado e já está em apuração.

3) Rascunho do Gabarito: o Gabarito constante no Caderno de Prova poderia ser levado pelos candidatos a partir das 16h30, conforme subitem 9.1.7.44.1 do Edital. No entanto, o rascunho individual foi disponibilizado pela Coordenação para os candidatos que saíram antes do horário indicado.

Como entidade responsável pelo processo de seleção, a Fundação Guimarães Rosa reforça o seu comprometimento por zelar pela segurança e lisura das informações e a sua conduta na investigação do caso será de transparência e ancorada nas determinações previstas no Edital.

Fundação Guimarães Rosa”

Sinara Peixoto

Formada em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte e com pós-graduação na PUC Minas em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atuou como editora na CNN Brasil, desde a estreia do veículo no país, e na edição do Portal BHAZ. Também despenhou várias funções ao longo de 7 anos na TV Record Minas, onde entrou como estagiária.

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