Itaú vai pagar mais de R$ 400 mil para retirar ‘Relógio do JK’

Moisés Santos/BHAZ

O banco Itaú terá de pagar cerca de R$ 468,9 mil ao condomínio do Edifício JK, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para retirar o clássico “Relógio do Itaú” do local. Os valores cobrados são referentes a atrasos em pagamentos do aluguel do espaço. O Itaú comunicou ao condomínio o interesse de retirar o aparelho luminoso, mas foi impedido por diversas vezes de subir ao terraço do prédio.

A Justiça precisou intervir no caso, já que o condomínio não estava aceitando que a equipe do banco retirasse o relógio. Um acordo entre as partes foi firmado e homologado no dia 7 de setembro, pelo juiz Bruno Teixeira Lino.

Agora, o condomínio autorizou judicialmente a desmontagem e retirada do letreiro luminoso que estava no local desde 1984, dando fim oficialmente a um marco histórico da capital. Em relação aos atrasos do banco, estimados no valor de R$ 468.955,10, ficou acordado que os valores deverão ser pagos ao condomínio em duas parcelas.

À Justiça, o banco alegou que optou pela retirada do relógio devido ao último Código de Posturas do Município, promulgado em 2003, que tornou o equipamento irregular. A empresa explicou que, por essa razão e pelo reposicionamento da marca, perdeu o interesse em manter o relógio na cobertura e, desde 2009, pretendia rescindir o contrato e desmontar a estrutura.

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