Afinal, o que é esse liberalismo?

Wikimedia Commons/Chris Collins/Margaret Thatcher Foundation

Meus princípios e valores sempre foram pautados pelo liberalismo. Acredito fortemente que essa é a melhor forma de promover o desenvolvimento social, com a geração de renda e emprego. Como bem definiu o ex-presidente americano Ronald Reagan, o melhor programa social que pode existir para uma pessoa é o emprego.

Mas, afinal, o que quero dizer na prática com essa teoria liberal? O princípio básico é a diminuição da intervenção do Estado na vida das pessoas. O Poder Público deve estar focado em garantir o acesso da população a serviços de qualidade em educação básica, segurança e saúde, deixando o mercado atuar nas demais áreas.

Essa minha crença, no entanto, não nasceu à toa. Talvez poucos saibam, mas estudei no Colégio Militar aqui de Belo Horizonte. Lá, me deparei com um conceito que levo para a minha vida e que está muito ligado ao liberalismo: a meritocracia.

Depois do colégio, fiz faculdade de economia aqui na UFMG e mestrado no Canadá. Foi nesta época que estudei a fundo os conceitos liberais. Adam Smith, o “pai da economia” moderna, há mais de dois séculos disse que a geração de riqueza está no potencial de trabalho sem ter o estado como regulador e interventor. Também procurei estudar mais sobre a escola austríaca do pensamento econômico.

Tive a oportunidade de conhecer, dentre tantos outros mestres liberais, as ideias da chamada “Dama de Ferro”, Margaret Thatcher, que fez a brilhante colocação, tão aderente aos princípios do liberalismo, de que “não existe dinheiro público, existe apenas dinheiro do pagador de impostos”, dinheiro este que sai do orçamento das famílias.

Gosto de dizer que voltei desse período de estudos no exterior completamente convencida de que o liberalismo é o melhor modelo que existe para redução da pobreza. Mas minha certeza baseia-se também em evidências. De acordo com a ONU, por exemplo, os países com o maior ranking de desenvolvimento humano são mais liberais (conforme o índice de Liberdade Econômica). Estão no topo da lista a Noruega, Austrália, Suíça, Alemanha e Dinamarca.

Aqui mais perto de nós, o Chile é um dos países mais desenvolvidos da América Latina e é o único com nota de liberdade econômica acima de 70. Por outro lado, a Venezuela, país menos livre do continente, encontra-se atualmente em um verdadeiro caos político, econômico e social.

Ou seja, são inúmeros motivos que me dão a convicção de que a liberdade do indivíduo com responsabilidade é o melhor caminho.

Laura Serrano[email protected]

Laura Serrano é deputada estadual eleita com 33.813 votos pelo partido Novo. Economista, Mestre pela Concordia University (Canadá), pós-graduada em controladoria e Finanças e graduada pela UFMG com parte dos estudos na Université de Liège (Bélgica). É membro da Golden Key International Honour Society (sociedade internacional de pós-graduados de alto desempenho).

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