O fotógrafo denunciado no início desta semana por agressão e estupro contra uma jovem de 26 anos foi ouvido e liberado na tarde dessa quinta-feira (19) pela Polícia Civil. O possível crime teria ocorrido durante uma sessão de fotos realizada no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com a corporação, como não havia flagrante, o profissional foi liberado.
Por meio de seu Instagram, a mulher afirmou que o fotógrafo a dopou e em seguida cometeu o crime sexual. Ainda segundo a jovem, ela teria acordado apenas quando já estava em casa e notou diversos ferimentos pelo corpo e sangramento na vagina. Ao realizar o BO, na última segunda-feira (16), ela foi encaminhada para realizar corpo de delito, mas os resultados ainda não ficaram prontos.
Ao entrar em contato com um telefone atribuído ao nome do fotógrafo, durante a segunda-feira, uma mulher, que se identificou como mãe do profissional, conversou com a equipe do BHAZ. Segundo a própria, a jovem já teria chegado na casa do fotógrafo onde foi realizada as fotos alcoolizada e, de repente, teria começado a se alterar. Ainda segundo a mãe do rapaz, ela e mais quatro pessoas estavam presentes durante toda a sessão de fotos.
“Estávamos todos nós em casa, eu, meu marido, minha mãe, minha tia e minha prima. Ela chegou bem ‘alegrinha’ e disse que tinha tomado uma vodka para relaxar para tirar as fotos. E fez as fotos aqui na minha casa, com todo mundo aqui”, disse a mulher. Além disso, completou dizendo que a jovem não aguentava nem andar direito e que teria vomitado e caído várias vezes dentro da casa – momento em que teria machucado a boca.
Segundo a PCMG, na próxima semana, as demais testemunhas que estavam no local serão ouvidas pela delegada Juliana Calife, que apura a denúncia de estupro. Apesar de liberado, a corporação afirma que as investigações continuam para saber se o crime de fato ocorreu.
O BHAZ tentou entrevistar a vítima durante esta sexta-feira (20) mas não obteve sucesso. Tão logo a jovem queira se manifestar, esta reportagem será atualizada. O BHAZ também tentou conversar com o fotógrafo em diversos telefones, mas só obteve sucesso ao falar com a mulher que se identificou como mãe dele. Ela no entanto não quis informar o contato do advogado que defende a família.
