Se não bastasse a má fase do futebol italiano dentro das quatro linhas, os torcedores daquele país parecem não se cansar de protagonizar crimes e maus exemplos. Depois de frequentes casos de racismos, alguns apaixonados pelo esporte na Itália assediam sistematicamente uma repórter durante seu trabalho em campo.
A vítima é Diletta Leotta, jornalista da DAZN, plataforma de streaming – ao melhor estilo Netflix – que também opera no Brasil, e transmite os jogos do Campeonato Italiano. O último assédio sexual foi registrado no duelo entre Napoli e Brescia, no estádio San Paolo, em Nápoles.
Na partida válida pelo Campeonato Italiano, Diletta ouviu os gritos vindos das arquibancadas pedindo para ela “mostrar os seios”. Para se defender, respondeu com um gesto de negativo e de desaprovação com o polegar para baixo, ao estilo dos imperadores romanos quando sentenciavam à morte prisioneiros em suas arenas de batalhas para diversão do público da época.
Não é a primeira vez que a jornalista sofre com assédios sexuais durante o trabalho, sempre com gritos e pedidos esdrúxulos, sem respeito ao seu papel dentro de campo.
Racismos
Outros dois casos mais recentes de racismo envergonharam o futebol italiano. O jogador belga Romelu Lukaku, da Inter de Milão, foi alvo de criminosos. O zagueiro brasileiro Juan Jesus, que joga na Roma, também foi vítima de um torcedor que o chamou de “macaco” em uma rede social. Porém, o clube agiu rápido e baniu o criminoso para sempre dos estádios.
