Matemáticos da UFMG calculam chances de queda de Cruzeiro e Galo

Vinnicius Silva/Cruzeiro + Bruno Cantini /Atlético

A situação do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro se torna mais perigosa com a passagem do segundo turno. Em 17º lugar na classificação, com 19 pontos, a Raposa é o primeiro time na zona do rebaixamento. E, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG), o risco de queda do time celeste para a Série B em 2020 é alto.

Os matemáticos da universidade calculam que o Cruzeiro tem 62,5% de chances de jogar a segunda divisão em 2020. O risco cruzeirense aumentou depois da derrota da derrota para o Goiás, por 1 a 0, no Serra Dourada, na segunda-feira (30), em duelo da 22ª rodada.

Já o Galo, apesar de não fazer uma boa campanha, tem apenas 2,2% de chances de ser rebaixado.

No levantamento feito na UFMG, até o CSA, que voltou à Série A em 2019, tem menos riscos de queda do que a Raposa. O time alagoano conta com 60,5% de chances de voltar à Série B.

O momento azul é tão complicado que time só poderá deixar o Z4 do Brasileiro daqui a duas rodadas, caso vença Internacional no sábado, 5, e o Fluminense, na quarta-feira, 9, ambos no Mineirão. O Tricolor Carioca, 16º colocado, está com 22 pontos e ainda tem a vantagem de duas vitórias a mais em relação do time mineiro. A quantidade de triunfos conta como critério de desempate no Brasileiro.

O aproveitamento do Cruzeiro nesta edição do Brasileiro é de 28,8% e o cálculo dos matemáticos para indicar as chances de título e queda se embasam elementos como o número de jogos em casa, fora e os rivais que as equipes irão enfrentar.

Ainda de acordo com a UFMG, a pontuação segura que mantem um time na primeira divisão é de 49 pontos. Abaixo desse número, o risco de queda é real, apesar da baixa probabilidade. Até com 45 pontos, uma equipe pode se livrar da segunda divisão. Como o futebol do Cruzeiro não inspira confiança, pensar em 45 pontos é algo mais real. Logo, a Raposa terá de fazer 26 pontos nas próximas rodadas para evitar a primeira queda à segundona em sua história.

Veja o risco de cada clube de queda à Série B segunda a UFMG

Avaí – 82,6%
Chapecoense – 81,3%
Cruzeiro – 62,5%
CSA – 60,5%
Fluminense – 36,4%
Ceará – 28,2%
Fortaleza – 18,4%
Vasco – 16,8%
Botafogo – 8%
Atlético-MG – 2,2%
Goiás – 2%

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