O estagiário de Educação Física, de 22 anos, suspeito de cometer abusos no Colégio Magnum, foi convidado para voltar a trabalhar no local, de acordo com a defesa. De acordo com o advogado Fabiano Tadeu Lopes, a proposta veio na noite dessa quarta-feira (16), em uma reunião.
“Meu cliente foi convidado para voltar a trabalhar no colégio quando ele quiser. Ele ainda não sabe se vai aceitar, estamos esperando o resultado das investigações”, explica o advogado.
As investigações aconteceram em tempo recorde, apenas 13 dias do início do caso. “Nunca vi isso em dez anos de profissão, sabemos que a Polícia Civil se desdobrou para agilizar as investigações. Acredito que isso se deu pela inocência dele, para que não seja cometida nenhuma injustiça. A delegacia parou por conta desse caso, estão de parabéns”, comenta.
A Polícia Civil vai falar, na manhã desta quinta-feira (17), sobre a conclusão do inquérito, no Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam). “Acreditamos que ele não será indiciado, mas vamos esperar o resultado das investigações”, completa o advogado.
Procurada pelo BHAZ, a assessoria de imprensa do Colégio Magnum disse que soltará um posicionamento assim que for concluída a coletiva de imprensa, nesta manhã.
As investigações tiveram início em 4 de outubro e, desde então, a Defam colheu o depoimento de 41 pessoas, entre crianças, familiares, representantes da escola e o suspeito. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em 10 de outubro, na casa do suspeito, e um celular foi apreendido.
Além disso, a Polícia Civil também realizou diligências nas dependências da escola e análise das imagens das câmeras de segurança. O caso segue em sigilo para a Justiça e, a fim de garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).