Yudi revela que apresentava ‘Bom Dia & Cia’ de ressaca e vomitava escondido: ‘Vi minha vida indo pro ralo’

Superpop/RedeTV/Reprodução + SBT/Reprodução

Ex-apresentador do “Bom Dia & Cia”, do SBT, Yudi Tamashiro deu uma entrevista para Luciana Gimenez e falou sobre a época em que estava à frente do programa matinal. Ele contou sobre problemas com abuso de álcool, noitadas e mulheres, no Superpop dessa segunda-feira (4), na RedeTV.

“Droga eu nunca me envolvi, não tive curiosidade e nunca gostei, até porque a minha turma, do sertanejo, não usava droga, gostava de beber. Como eu trabalhava muito, o tempo que eu tinha, tinha que aproveitar. Tenho das 23h às 5h, é o tempo que tenho para ficar louco e arregaçar tudo”, explicou.

Segundo Yudi, as noites eram intensas. “Ficava três dias virado direto, e sem droga, era só bebida. Melhorava e ia de novo. Saía da balada, pegava as meninas e levava para minha casa. Deixava elas dormindo, voltava do programa, elas estavam na sala e eu: ‘qual seu nome mesmo, menina?’. Eu sem dormir e a gente saía de novo”, contou. 

O ex-apresentador do SBT, que na época tinha 17 anos, ainda disse que se acostumou a fazer o matinal totalmente embrigado. “Eu vomitava. Cheguei num nível que chamava o desenho e corria pro banheiro para vomitar. Vi a minha vida indo pro ralo. Pouca gente via, ninguém sabia o que eu ia fazer no banheiro. Eu voltava normal, isso é o mais impressionante”, desabafou.

”Não me arrependo, pois tudo o que vivi foi um forte testemunho e tudo o que eu passei serviu de exemplo para outros jovens. Tudo aquilo era uma forma de eu buscar uma felicidade por tanta cobrança, esforço e responsabilidade”, relatou.

Yudi explicou que essa era forma que tinha de lidar com uma enorme pressão. “Tudo aquilo era uma forma de eu buscar uma felicidade por tanta cobrança, esforço e responsabilidade. Meus pais largaram os empregos para viver a minha vida, eu precisava deles do meu lado. Eu sentia que tinha uma grande responsabilidade”.

No fim da entrevista, ele fez um balanço do período. “Meus pais diziam: ‘você está aguentando? Se não, você pode largar tudo isso’. Eu falava ‘esse é meu sonho’. Vim de uma família humilde, da comunidade, em São Vicente [litoral de São Paulo], sabia que aquela era a oportunidade da minha vida. Eu bebia, ficava louco e achava que estava vivendo. Hoje eu sei o que faço e o que quero do meu futuro. Antes eu só queria amenizar a dor que eu sentia. Tudo isso serviu para eu evoluir”, concluiu.

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!