Cabral’s e outros bares em frente à UFMG são proibidos de abrir antes das 20h e estudantes são surpreendidos

Reprodução/Google+/Leonardo Miguel + Reprodução/Twitter/@bhbbicalho

A cena comum de estudantes aglomerados nos bares em frente a UFMG, na avenida Antônio Carlos, às quintas-feiras deve ter fim. Um acordo, que passou a valer hoje (7), prevê que os estabelecimentos fechem as portas entre 17h e 20h, para não atrapalhar o trânsito de carros e pedestres na região.

O acordo foi firmado entre moradores, os donos dos bares, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), a PM (Polícia Militar) e a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte).

A decisão passou a valer nesta quinta, dia em que os bares têm mais movimento. Contudo, a cena pegou os frequentadores dos bares de surpresa. Ao chegar no local, muitos se depararam com os bares de portas fechadas, o que causou espanto. O estudante Bruno Bicalho foi um deles.

“Cheguei aqui na porta e o bar estava fechado, com guardas municipais e fiscais da prefeitura na porta. E eles não estavam dando informações, fiquei sem saber o que tinha acontecido. Quando deu 20h, o bar abriu e, aí, fomos saber do acordo”, conta.

Segundo a Secretaria Municipal de Política Urbana, os frequentadores de quatro bares da região estavam ocupando a rua e atrapalhando o trânsito no horário de pico. A administração municipal afirmou que é a primeira ação no local e, agora, será feita uma análise para avaliar a necessidade de novas intervenções.

Bom para todos

De acordo com Robson Luis Cabral, gerente do bar Cabral’s, um dos mais procurados da região, o acordo foi bom para todas as partes. “Foi um acordo para não evitar transtornos para os motoristas e moradores aqui da região. Todo mundo entendeu que era uma boa ação e vamos fechar neste horário”, conta.

Robson garante ainda que não haverá prejuízo para os bares, pois os proprietários estão organizando uma feira, na rua rua Aimée Semple Mcpherson, localizada na parte de trás dos bares, também conhecida como “Avenida do Canal”.

“Estamos licenciando um movimento na rua de trás, para resolver problemas. Toda quinta-feira haverá uma feira cultura, com um público maior. Já está tudo acertado com a secretaria de cultura. Vamos fazer um evento teste e depois discutir para para que vire uma feira permanente”, conta Robson.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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