A semana começa com o fim de uma era em Belo Horizonte: o emblemático “Relógio do Itaú” foi completamente retirado do edifício JK, na região Centro-Sul da capital. O letreiro luminoso, que estava desde 1984 no alto do prédio, saiu de cena após uma batalha judicial entre o banco responsável por ele e o condomínio, que não aceitava a retirada do símbolo.
O caso foi parar na Justiça. Um acordo entre as partes firmado e homologado no dia 7 de setembro, pelo juiz Bruno Teixeira Lino, determinou que o banco Itaú pagasse cerca de R$ 468.9 mil ao Edifício JK.
A extração se deveu ao Código de Posturas da PBH (Prefeitura de Belo Horizonte), que considera o letreiro “uma publicidade irregular”. Com a irregularidade notificada pela PBH, o Itaú Unibanco optou por não manter o relógio no edifício. Outro motivo para a retirada, segundo a instituição, é porque a empresa decidiu rever a estratégia de posição da marca.
Quando os belo-horizontinos foram informados que o clássico Relógio do Itaú não existiria mais, as redes sociais foram tomadas de protestos.
A desmontagem do equipamento foi acontecendo aos poucos, e, no começo deste mês, já era possível ver que, no lado virado para o Mercado Central, parte do letreiro já havia sido removida, permanecendo somente o “AÚ”.
Com a retirada concluída, a paisagem está bastante mudada, pois, durante décadas, o relógio foi um ponto de referência para aqueles que passavam pelo Centro.
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O Itaú informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que segue realizando atividades técnicas no local. “A estrutura do relógio, em si, foi retirada da cobertura do Edifício JK, mas as atividades no local – já em fase final – seguem por mais alguns dias, para o ajuste de detalhes técnicos”, disse ao BHAZ.