A convivência por quase 600 dias com o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva vai se tornar livro. O autor da publicação será o chefe da escolta dos presos da operação Lava-Jato de Curitiba, Jorge Chastalo, que ganhou holofotes pela sua semelhança com o apresentador Rodrigo Hilbert – chegou a ser conhecido como “policial gato”. O assunto se tornou um dos mais comentados do Twitter nesta segunda-feira (18).
Chastalo foi o responsável por abrir e fechar a cela de Lula por todo o período em que o ex-presidente esteve preso. Durante esse tempo, o relacionamento se transformou em amizade, segundo reportagem d’O Globo, e o policial federal se deparou com episódios curiosos, como ser obrigado a barrar presentes de fãs, tais quais crucifixo, vaso e até cachaça.
“Claro que eu tentei levar na brincadeira, mas o senhor insistiu, dizendo que era uma das melhores pingas de Minas. Com muita paciência consegui convencer o sujeito a levá-la embora”, afirmou, à Folha de S. Paulo, Chastalo.
O “Rodrigo Hilbert da PF” se encontrou pela primeira vez com Lula em maio de 2017. Naquele mês, o ex-presidente foi interrogado pelo então juiz Sergio Moro sobre a investigação que mais tarde o levaria à prisão: o tríplex do Guarujá (SP). E passou a ter esse contato diário com Lula desde abril do ano passado, quando o petista foi preso.
O agente ainda acompanhou as reações antagônicas do ex-presidente quando recebeu a notícia da morte do neto, e também a da soltura.
Na internet, não é a primeira vez que Jorge Chastalo chama a atenção. Em aparições públicas anteriores, o agente já era chamado de “policial gato” . Em abril de 2018, ele recebeu o apelido de “Rodrigo Hilbert da PF”, por ser considerado parecido com o ator global.
Além da aparência, o apelido de Chastalo também gerou comentários irônicos dos internautas. “Rodrigo Hilbert da PF… Nem o jornalismo no Brasil leva as coisas a sério”, provocou um usuário do Twitter.
