E se o racismo acabasse hoje, o que você faria?

Reprodução/Twitter + Arquivo/EBC

O que você faria se o racismo acabasse hoje? A pergunta que abre este texto foi feita pelo cientista social e jornalista Gilberto Porcidonio, do O Globo, no último dia 28 de novembro. Ele usou o Twitter para propor tal reflexão e, cinco dias depois, nesta terça-feira (3), as respostas continuam chegando. O questionamento poderia ser apenas mais um, mas revela diversas faces do preconceito vivido diariamente por milhares de brasileiros.

As páginas Quebrando o Tabu e Mídia Ninja compartilharam a mesma pergunta no Facebook e no Instagram. E, assim como no Twitter de Porcidonio, as respostas enviadas por homens e mulheres negros impressionam por conta de situações corriqueiras em que o racismo aparece, principalmente para os que o enfrentam rotineiramente.

“Parava de andar na rua fingindo que estou mexendo no celular só pra mostrar que tenho e não preciso pegar o de ninguém”, respondeu um rapaz. “As pessoas não trocariam mais de calçada quando eu ando, nem mudariam de lugar no ônibus! Será que doeria menos viver?!”, compartilhou outra. Até mesmo o ator Ícaro Silva, da Globo, respondeu ao viral: “Me sentiria seguro vendo carro de polícia”.

Para além das respostas que revelam as várias faces do racismo no Brasil, e a forma como ele atinge os negros, as postagens com pergunta também receberam comentários de pessoas que sequer imaginavam tais situações. “Refletindo sobre meus privilégios, pra mim tudo parece simples, mas eu sei que por causa da cor da minha pele… doeu ler essas mensagens, eu sinto muito por tudo isso”, escreveu uma internauta. “Triste ver que coisas normais para algumas pessoas não fazem parte da realidade de muitos…”, comentou uma segunda. “Coisas tão simples do dia a dia… e que muitos não conseguem fazer! Revoltante”, definiu uma terceira.

E você, o que faria se o racismo acabasse hoje?

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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