A ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) aprovou nesta quarta-feira (4) o projeto de lei que permite ao governo antecipar os créditos do nióbio negociados pela Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) para pagar o 13º dos servidores do Estado deste ano e dar fim ao parcelamento dos salários.
O projeto foi aprovado por 73 votos a zero. Com a movimentação financeira, o governo pretende arrecadar cerca de R$ 5 bilhões. Com isso, o governador Romeu Zema (Novo) garantiu que fará esforço para pagar o 13º dos trabalhadores e, também, acabar com o parcelamento de salários – mesmo que temporariamente. Contudo, ainda não há data prevista para que isso ocorra.
“Essa operação depende dos bancos aprovarem. Agora, estamos fazendo o maior empenho. Meu sonho é que o funcionário público volte a receber em dia aquilo que foi tirado dele há tanto tempo. Estou fazendo tudo que é possível”, disse o governador.
Zema disse ainda que a operação trará um alívio financeiro de seis meses para o Estado. “Sabíamos que não seria uma caminhada fácil, mas proporcionar isso para os profissionais que tanto se dedicam a tirar Minas da crise é a confirmação de que estamos no rumo certo”, escreveu o governador em sua rede social.
Agora, o texto segue para as mãos de Zema para ser sancionado. O presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV), disse que espera agilidade do Governo e que a Casa vai acompanhar as transações.
“Estamos torcendo para que pague logo, antecipamos todos os prazos, fizemos os entendimentos o mais breve possível, para que possa surtir efeitos o mais breve possível. Esperamos agilidade por parte do governo, agilidade nas transações para que ainda em dezembro seja pago o 13º”, disse Agostinho.
Já o líder de governo na ALMG, o deputado Luiz Humberto (PSDB), disse que espera agora uma posição do governo. “Temos por parte do governo o compromisso que o pagamento seja feito. Agora, vamos aguardar, mas sempre fazendo o papel de fiscalização”, disse.