DE GRAÇA! Hospital de BH terá mutirão para avaliar feridas na pele e orientar cidadãos

Reprodução/Streetview + Divulgação/Fhemig

Da Agência Minas

Na próxima sexta-feira (13), o Hospital Alberto Cavalcanti vai promover um mutirão aberto ao público para avaliar lesões de pele e orientar as pessoas sobre a prevenção do câncer dermatológico. A atividade vai reunir uma equipe de dermatologistas e cirurgiões para detectar possíveis doenças da pele, que sugerem câncer ou que podem vir a se tornar um. 

O objetivo principal é que os profissionais de Saúde possam rastrear casos de câncer, mas os médicos também irão passar instruções para que as pessoas reconheçam sinais importantes que podem vir a remeter a um diagnóstico da doença. A ação faz parte da campanha do Dezembro Laranja, mês de combate ao câncer de pele.

Tipos da doença

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 33% dos diagnósticos de câncer no Brasil são de pele, ou seja, ele é o mais prevalente. A cada ano, são registrados 180 mil novos casos. 

O melanoma é o mais temido dos cânceres de pele, por ter o pior prognóstico e o maior índice de mortalidade, mas não é o mais comum. São inúmeros os tipos de lesões. O mais frequente é o carcinoma basocelular, que geralmente acomete a região da cabeça (couro cabeludo, rosto, orelhas) e se apresenta como uma pequena ferida que não se cicatriza, por exemplo. Outras lesões que devem ser observadas, principalmente nos pacientes acima dos 40 anos, são aquelas que crescem rapidamente, mudam sua aparência e não melhoram.

O câncer de pele não é muito comum em crianças e adolescentes: a maioria dos casos ocorre na faixa etária acima de 30 anos, em pessoas que tiveram um histórico de exposição solar significativo na infância e continuaram a ser expor frequentemente sem proteção adequada. Nesses casos, as chances são maiores naquelas que têm a pele clara.

Porém, como explica o dermatologista Marcus Henrique de Sousa Brito Xavier, é um equívoco pensar que o câncer de pele só aparece em regiões do corpo que ficam mais expostas ao sol. “As lesões podem ser nas plantas dos pés, por exemplo, ou em qualquer parte do corpo, inclusive na unha. Se a pessoa tem listras negras na unha, uma micose que não se cura, é bom observar”, alerta o médico. 

Pacientes com imunossupressão, em tratamento quimioterápico, que foram transplantados, com síndromes genéticas e exposição a algumas substâncias, como alcatrão, piche de asfalto, carvão e petróleo também estão sujeitas ao câncer de pele. A hereditariedade é outro fator considerado. 

O Alberto Cavalcanti é referência em Oncologia na saúde pública do estado, com uma equipe multiprofissional que oferece um atendimento em várias especialidades referentes à medicina clínica e à medicina cirúrgica nesta área. O hospital também promove, com frequência, campanhas relacionadas à prevenção do câncer, como nos meses Outubro Rosa e Novembro Azul.

Mutirão de avaliação de lesões de pele do Hospital Alberto Cavalcanti

Onde? Ambulatório de Especialidades do Hospital Alberto Cavalcanti (Rua Camilo de Brito, 636 – Padre Eustáquio)

Quando? Sexta-feira, 13 de dezembro, das 13h às 19h

Quanto? GRATUITO

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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