A cervejaria Backer terá de recolher todas as cervejas fabricadas pela empresa desde outubro de 2019. A medida trata-se de uma determinação do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e foi divulgada nesta segunda-feira (13). A ação vale para todos os rótulos da cervejaria.
Segundo o órgão, a Backer ficará com a comercialização de suas cervejas suspensa “até que seja descartada a possiblidade de contaminação de demais produtos”.
Procurada, a Backer não respondeu aos questionamentos sobre o processo de recall. Em nota (veja abaixo), a empresa afirmou que continua colaborando, sem restrições, com as investigações. “A empresa segue apurando internamente o que poderia ter ocorrido com os lotes de cerveja apontados pela Polícia”, disse.
Também em nota (confira na íntegra abaixo), o ministério esclarece que, até o momento, nenhuma substância tóxica foi encontrada em outras marcas de cerveja da Backer, além da Belorizontina.
“Até o momento não há resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas de cerveja da empresa, estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”, diz o órgão.
Nota do Mapa
“Além da cerveja Belorizontina, o Ministério da Agricultura intimou a cervejaria a realizar recall de todas as cervejas e chopps de todas as marcas produzidas no período de outubro de 2019 até a presente data, ficando a sua comercialização suspensa até que seja descartada a possibilidade de contaminação de demais produtos.
Até o momento não há resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas de cerveja da empresa, estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”.
Nota da Backer
“Nesse momento, a Backer mantém o foco nos pacientes e em seus familiares. A empresa prestará o suporte necessário, mesmo antes de qualquer conclusão sobre o episódio. Desde já se coloca à disposição para o que eles precisarem.
A cervejaria informa que continua colaborando, sem restrições, com as investigações. A empresa segue apurando internamente o que poderia ter ocorrido com os lotes de cerveja apontados pela Polícia.
A Backer adianta que, na semana passada, solicitou uma perícia independente e aguarda os resultados. Reitera que, em seu processo produtivo, utiliza, exclusivamente, o agente monoetilenoglicol”.