‘Devorados vivos’: Surto misterioso afeta presos em Roraima e mobiliza entidades internacionais

Divulgação/OAB RR

Na manhã desta segunda-feira (20), o MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima), por meio do Promotor de Justiça da Vara de Execução, Antonio Cezar Scheffer e a juíza da Vara de Execução Penal, Joana Sarmento, realizaram visitas na PAMC (Penitenciária Agrícola do Monte Cristo) e blocos do Hospital Geral de Roraima, onde estão sendo atendidos detentos com suspeita de infecção por doença ainda desconhecida.

A vistoria teve o objetivo de averiguar no local a veracidade dos fatos apontados em denúncias dando conta de possível surto de doença envolvendo os detentos da PAMC.

O MPRR protocolou na Justiça, ainda na manhã desta segunda, pedido de interdição parcial da PAMC em razão da superlotação e do possível surto de infecção por bactéria ainda desconhecida em detentos custodiados na maior unidade prisional do estado.

O caso, que já levou 24 detentos a unidades hospitalares, mobilizou entidades locais, nacionais e internacionais. Os pacientes informaram que a condição começou com uma coceira e evoluiu para uma sensação de serem “comidos vivos”. A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) publicou uma nota, nesse domingo (19), em que cobra soluções por parte das autoridades do Brasil e diz estar ciente do problema.

Por meio das redes sociais, o promotor responsável pelo caso, Stélio Dener, informou que uma vistoria realizada no presídio, na sexta-feira passada (17), constatou “um quadro ainda pior”. “Vamos tomar providências. Temos fotos impublicáveis”, escreveu.

Com MPRR

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