Temporais, cerveja tóxica, novo vírus e Brumadinho: MG tem ‘janeiro terrível’ e até exorcismo é sugerido

@cervejariabacker/Instagram/Divulgação + WhatsApp/Reprodução + Pornprom Satrabhaya/Bangkok Post + Amanda Dias/BHAZ

O ano mal começou e os mineiros, de maneira geral, já lidam com diferentes situações que provocam insegurança e medo, principalmente em relação à saúde e ao bem-estar da população.

Ao longos dos últimos dias, diferentes cidades da Grande BH foram atingidas por fortes temporais que provocaram estragos. A contaminação de cervejas da Backer também causou apreensão a nível estadual e até nacional. A SES-MG (Secretaria Estadual de Saúde) confirma três óbitos e investiga outros 18 casos em decorrência da intoxicação relacionada a Backer.

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Luto por 259 vidas

Além disso, a abertura da caixa-preta da Vale, a partir da conclusão do inquérito do rompimento da barragem de Brumadinho, trouxe à memória dos mineiros as mortes e a devastação do município, que completarão 1 ano no próximo sábado (25).

O Ministério Público e a Polícia Civil informaram nessa terça-feira (21) que a Vale não só sabia da possibilidade de desastre, como trabalhava com um cenário de 215 óbitos, no pior cenário. No entanto, a tragédia ultrapassou até o pior pesadelo da mineradora e deixou ao menos 259 mortos.

Vírus da China

Agora, autoridades da capital ainda investigam a possibilidade de uma mulher ter contraído o novo Coronavírus, que já causou mortes e afetou pessoas em diferentes países. Ou seja, os mineiros já evitam tomar uma cerveja artesanal bastante popular no Estado e ainda temem ter contato com um microrganismo que já matou 17 pessoas e deixou mais de 400 doentes.

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Nas redes sociais, o somatório de situações alarmantes envolvendo BH e Minas virou assunto entre internautas das mais variadas regiões. “Misericórdia, desse jeito vou mudar de estado”, escreveu uma mulher ao comentar a informação a respeito da suposta contaminação pelo vírus chinês.

“Sangue de jesus que tem poder na nossa cidade!”, clamou outra. “Já não basta enchentes e Backer, agora isso também”, rememorou uma terceira. “Mas tem que exorcizar Minas, sô! É Brumadinho, é 7 a 1, é Cerveja Venenosa e agora esse vírus!”, resumiu uma leitora do BHAZ.

Funcionalismo

Para lidar com as situações descritas acima, profissionais de diferentes áreas de atuação são empenhados pelo Governo de Minas. Mas o funcionalismo mineiro precisa trabalhar sem ter os vencimentos em dia.

Na última semana, o governador Romeu Zema anunciou que pagará o 13º salário integral para 60 mil servidores públicos. Mas a iniciativa só contempla profissionais com vencimentos de até R$ 2,5 mil.

Em dezembro, o governo também anunciou o pagamento integral para 61% dos funcionários públicos do Estado, antes do Natal. A outra fatia, de 39% dos servidores, depende da operação de venda dos créditos do nióbio para receber o 13º.

“Aos servidores ainda não contemplados, reafirmo o compromisso em realizar o pagamento do 13º integral e tratamos como prioridade a busca para solucionar a questão. Contudo, a operação da antecipação dos recebíveis do nióbio é a garantia para a quitação total do 13º dos servidores”, disse Zema em comunicado divulgado nas redes sociais.

Mesmo com salários parcelados e com o 13º atrasado (para muitos servidores), “as bombas de janeiro” precisam ser resolvidas por eles. Os policiais civis se empenham nas perícias na Backer e nas investigações, o pessoal da saúde cuida dos laudos e muitas outras demanda se acumulam.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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