Polícia, cuspe no rosto e inconveniência: BBB tem noite polêmica e público debate nas redes

TV Globo/Reprodução

O Big Brother Brasil 20 mal começou e já está recheado de polêmicas. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar três suspeitas de assédio de Petrix a duas participantes. Além disso, na madrugada deste sábado (1º), Flayslane cuspiu em Giselly e forçou a barra para tentar ficar com Guilherme, que se esquivou.

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Investigação da Polícia Civil

Segundo o jornal Extra, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, abriu um inquérito para investigar os casos suspeitos de assédio dentro do BBB. Telespectadores apontam pelo menos três acusações envolvendo o ginasta Petrix Barbosa (relembre aqui). Dois episódios têm Bianca Andrade, a Boca Rosa, como vítima e um tem a participante Flayslane.

“De acordo com a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) Jacarepaguá, diante dos fatos veiculados na mídia foi aberto procedimento para apurar os fatos”, diz a nota enviada pela Polícia Civil ao Extra.

Em carta pública (leia abaixo na íntegra), a diretoria da OAB Mulher do Rio Janeiro manifestou repúdio ao tratamento dado às mulheres pelos homens do reality. O órgão afirma que as mulheres da casa “são completamente coisificadas e ofendidas, como também sofrem contatos físicos que podem ser interpretados como de cunho sexual”.

Flayslane bebe demais e extrapola em festa

Pouco depois de começar a festa do BBB 20, a paraibana Flayslane extrapolou na bebida. No início da madrugada deste sábado, a participante cuspiu bebida na rosto da capixaba Gizelly, enquanto a outra participante conversava com a digital influencer Rafa Kalimann. Gizelly ficou sem reação, e não revidou. Além disso, ainda foi inconveniente com o líder Guilherme.

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Flay gente , cuspiu cerveja na Gi meu pai..

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Pouco depois, a vítima da cusparada desabafou com Thelma e disse que não está mais aguentando o comportamento de Flayslane. A paraibana ainda foi discutir com a capixaba afirmando que não havia cuspido no rosto dela.

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Posso nem dormir que o barraco come solto . Ah Flay você cuspiu sim amada .

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Durante a madrugada, a paraibana continuou incomodando os brothers. A sister ficou presa dentro de um tonel e Guilherme lhe ajudou a sair. “Cuida de mim. Me dá um selinho”, disse Flayslane, enquanto abraçava de forma desproporcional o líder.

Vendo o comportamento da colega de confinamento, Guilherme se irritou e chamou a atenção da paraibana: “É sério, você está bêbada. Eu te ajudo, mas para. Você vai acabar causando. Juro por Deus, você está chata”.

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Flay meu pai te preserva mulher..

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Depois de ser deixada pelo líder, Flayslane foi em direção a Lucas, que assistia a tudo de longe. “Eu só quero ser feliz nessa casa… fala se eu não sou a melhor companhia dessa casa?”, disse Flayslane.

Nas rede sociais, os telespectadores repercutem a noite e lamentam as atitudes de Flayslane na festa.

Carta pública da OAB Mulher do Rio de Janeiro

“A Diretoria de Mulheres da OABRJ e a Comissão OAB Mulher da Seccional do Rio de Janeiro vêm a público manifestar sua indignação a respeito do tratamento dado às mulheres pelos participantes homens do reality show Big Brother Brasil 20. Estão sendo veiculadas na TV e noticiadas nas redes sociais diversas cenas em que, não só as participantes mulheres são completamente coisificadas e ofendidas, como também sofrem contatos físicos que podem ser interpretados como de cunho sexual.

É extremamente preocupante que comportamentos como esses sejam veiculados em rede nacional de forma naturalizada. Eles refletem a violência com que as mulheres são tratadas diariamente em nosso País e podem acabar estimulando a perpetuação desse tipo de conduta pela sociedade, que a entende como positiva, já que está sendo praticada por homens que acabam se tornando ‘ídolos’. Além disso, é no mínimo temeroso colocar sobre as vítimas a responsabilidade da sanção contra esses atos. Isso porque, comumente, por questões estruturais da sociedade, as vítimas não têm consciência da gravidade das situações que vivenciam e, muitas vezes, também optam por não penalizar seus agressores, dentre muitos motivos, pelo temor de a denúncia se voltar contra elas.

Tendo em vista a repercussão que o programa possui em todo o Brasil, é de suma importância ressaltar que comportamentos como esses não podem ser tolerados e normalizados. É necessário não só exaltar, mas agir em prol do respeito às mulheres, do fim da violência e de todo o tipo de discriminação por gênero.

A Diretoria de Mulheres e a Comissão OAB Mulher RJ reiteram o repúdio a qualquer ato de violência de gênero, permanecendo em sua missão de promover a conscientização sobre o assunto, além de ações para prevenção e enfrentamento dessa triste realidade.

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2020.
Marisa Gaudio
Diretora de Mulheres da OABRJ
Rebeca Servaes
Presidente da Comissão OAB Mulher”.

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