Por telefone, menina escuta mãe pedir socorro minutos antes de ser estuprada: ‘Pânico’

filha ouve mãe estuprada
Caso foi registrado pelo batalhão de Ouro Preto (Reprodução/Google Street View)

Um caso estarrecedor chocou Cachoeira do Campo, distrito da cidade histórica de Ouro Preto, com cerca de 9 mil habitantes. Uma mulher de 40 anos foi estuprada quando voltava, a pé, para casa. A filha dela, de 17 anos, chegou a ouvir o grito de socorro da mãe momentos antes do crime – as duas conversavam por telefone.

O caso ocorreu no fim da tarde da última quinta-feira (6), quando a vítima caminhava em direção ao distrito por uma estrada de terra conhecida como Pedra e Sabão. A adolescente ligou para a mãe como faz corriqueiramente. No entanto, durante a conversa, a mãe percebeu que estava sendo seguida por um homem.

Desesperada, a mulher gritou por socorro e a ligação foi finalizada na sequência. Em pânico, a filha ligou para a Polícia Militar, o irmão, e outros parentes. Enquanto isso, a mulher de 40 anos foi agarrada pelo pescoço pelo autor e levada a uma casa abandonada.

Ele ameaçou a mulher constantemente, dizendo que era bandido do município de Itabirito, que já tinha cometido assassinato, que o filho estava preso e que a vítima não deveria gritar novamente. Lá, obrigou a mulher a tirar a roupa e cometeu o crime sexual.

Buscas

Depois da mobilização de policiais militares e parentes, um filho da vítima a encontrou chorando muito em um matagal. A mulher foi levada a uma casa de familiares para, na sequência, ser encaminhada à UPA de Ouro Preto. O autor, no entanto, não foi encontrado mesmo com o trabalho da PM.

Segundo a vítima relatou às autoridades, ele tem um brinco em cada orelha e vestia, no momento do crime, camisa azul e bermuda clara, além de ser magro. O caso, como de praxe, está com a Polícia Civil.

O crime de estupro é previsto no art. 213, e consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Mesmo que não exista a conjunção carnal, o criminoso pode ser condenado a uma pena de reclusão de 6 a 10 anos.

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