Em caso de chuvas fortes, blocos do Carnaval de BH poderão ter os trajetos por onde passarão modificados, alterados ou até mesmo cancelados. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) durante coletiva realizada na PBH (Prefeitura de Belo Horizonte). “A segurança do folião está sempre em primeiro lugar”, afirmou o presidente da Belotur, Gilberto Castro.
Também segundo Gilberto, durante a folia, 40 órgãos estarão empenhados para emitir alertas e tomar decisões a respeito das ações direcionadas aos blocos. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil integram a equipe.
”Existe uma preocupação permanente com as chuvas. O monitoramento será feito todos os dias durante 24 horas, e em caso de necessidade nós vamos alterar ou modificar os trajetos dos blocos, podendo, se houver necessidade, até haver o cancelamento”, explica Castro.
O tema entrou na pauta após a verificação da possibilidade de chuvas durante a folia na capital (veja aqui a previsão completa). As autoridades temem que a cidade seja afetada como foi no último dia 28 de janeiro, quando diferentes partes de BH se transformaram em um verdadeiro cenário de guerra.
Judiciário
Desembargadores, juízes e a equipe administrativa do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) também fazem parte do esquema especial para atuar durante a folia. Eles vão analisar possíveis pedidos de liminares.
O desembargador Gilson Soares Lemes, superintendente administrativo adjunto do TJMG, explicou que o plano tem o objetivo de resolver de maneira rápida problemas relacionados ao Carnaval como, por exemplo, cancelamento de blocos, buscando sempre a segurança do folião.
São esperados, durante os 23 dias de folia, entre quatro e cinco milhões de pessoas nas ruas de BH. Quatorze milhões de reais é o valor arrecadado, por meio de apoio de empresas, para custear os gastos com estrutura e financiamento dos blocos.
