Ministério Público pede bloqueio de bens da Backer para resguardar vítimas

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(Reprodução/Instagram/Backer + Marcello Casal/Agência Brasil)

Do MPMG

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), por meio da 14ª Promotoria de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, ajuizou uma ação contra a cervejaria Backer, nessa terça-feira (11), para garantir a defesa de direitos dos consumidores que ingeriram cervejas contaminadas com etilenoglicol e dietilenoglicol.

Na chamada Tutela Provisória de Urgência, Cautelar e Antecipada, foi requerida a indisponibilidade dos bens da cervejaria, que serão usados exclusivamente na reparação dos danos causados aos consumidores que adquiriram e ingeriram as cervejas contaminadas.

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A ação também pede disponibilização de canal de informação, por parte da Cervejaria, para informar todos os consumidores sobre o que fazer diante do risco iminente de danos.

Foi requerida ainda tutela de urgência antecipada para que a empresa seja obrigada a custear tratamento médico e demais gastos das vítimas e seus familiares, suporte psicológico e pagamento de salário para aqueles que estão impossibilitados de trabalhar.

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De acordo com a promotora de Justiça Silvia Altaf Cedrola, a intenção foi a de resguardar a indenização e o suporte imediato às vítimas, uma vez que a cervejaria Backer não cumpriu o acordado extrajudicialmente com o MPMG, negando apoio aos consumidores que ingeriram as cervejas colocadas no mercado de consumo. A promotora ainda afirmou que os procedimentos instaurados no MPMG para apuração do caso continuarão com andamento normal.

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