‘A Uber não é para você’: App se posiciona contra preconceito em novo código de conduta

Nova campanha da Uber
Uber lança campanha contra preconceito (@consumidormoderno/Instagram/Reprodução + Amanda Dias/BHAZ)

Depois da repercussão de inúmeros casos de racismo, LGBTfobia e assédio em corridas de aplicativo, a Uber lançou um novo código de conduta que pretende combater o preconceito e a violência. Junto a uma campanha que reforça o lançamento, a empresa deixou claro: se você perpetua esses comportamentos, “a Uber não é para você”.

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Em totens publicitários e publicações nas redes sociais, a empresa reforçou o posicionamento, que vale não só para os motoristas, mas também para os usuários. “Acha que Carnaval é a deixa para desrespeitar motoristas? A Uber não é para você”, diz uma das mensagens.

Junto ao lançamento do novo código, a empresa publicou no site uma nota que enfatiza a campanha e deixou claro que, caso um usuário ou um motorista desrespeite o código, ele poderá ser excluído do aplicativo.

“Este não é apenas um comunicado. É um posicionamento oficial da Uber. Nenhum tipo de violência deve ser tolerado e acreditamos no respeito como um caminho para segurança.”, diz um trecho do documento.

+ Leia aqui, na íntegra, o novo código de conduta da Uber

Gravação de áudio durante a viagem

A Uber também anunciou, na segunda-feira (10), uma nova ferramenta de segurança para os usuários. Lançada em cinco cidades brasileiras, o U-Áudio permite que passageiros e motoristas gravem áudios durante viagens e usem o arquivo para reportar ao app qualquer acontecimento em que tenham se sentido desconfortáveis.

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Disponível em Salvador, Campo Grande, São Luís, Sorocaba e Uberlândia, a ferramenta pode ser acessada entre os recursos de segurança que aparecem no aplicativo durante uma viagem. A gravação pode ser usada para que a Uber e autoridades possam tomar medidas apropriadas.

“Quando a viagem se encerra ou por meio do histórico de viagens, tanto o usuário quanto o motorista terão a opção de relatar um incidente de segurança e anexar o arquivo de gravação de áudio em apenas alguns toques. O áudio permanece criptografado e armazenado diretamente no dispositivo de quem fez a gravação e a Uber só poderá acessá-lo se o motorista ou usuário escolherem compartilhar o arquivo como parte do relato”, explicou a Uber, em nota.

Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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