Policial civil reage a assalto e cinco pessoas acabam baleadas em bloco de Carnaval

Policial reage a assalto e cinco pessoas são baleadas
Policial reagiu a assalto durante passagem de bloco de Carnaval e cinco pessoas acabaram baleadas (Foto ilustrativa/Rovena Rosa/Agência Brasil + Paloma Vasconcelos/Ponte Jornalismo)

Por Paloma Vasconcelos, da Ponte Jornalismo

Um policial civil reagiu a um assalto durante a passagem de um bloco de pré-Carnaval e baleou cinco pessoas na tarde deste domingo (16), segundo testemunhas, na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, próximo ao número 900, no Brooklin, zona sul da cidade de São Paulo. Dois homens estão presos suspeitos de terem cometido o roubo.

Por volta das 17h30, o bloco Chá de Alice tinha acabado de passar pelo local e o bloco Só Track Boa, que toca músicas pop, rock e eletrônica, estava começando seu desfile. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, um grupo agrediu e tentou roubar um policial civil, que reagiu à abordagem. Duas mulheres e três homens foram baleados e socorridos em hospitais da região.

Testemunhas ouvidas pela Ponte afirmam que os únicos disparos realizados partiram do policial, que “saiu atirando para todos os lados” em meio à multidão que curtia a festa. Um jovem foi detido no local e levado ao 27º DP (Campo Belo), onde foi autuado. O caso foi registrado como lesão corporal e resistência.

A reportagem perguntou à Inpress, empresa responsável pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do governo João Doria (PSDB), se a atitude do policial estaria dentro nas normas da corporação.

Em nota, a pasta informou que duas pessoas estão presas suspeitas de terem cometido o roubo contra o policial. “Um grupo de seis criminosos abordou a vítima e subtraiu parte de seus pertences. Ao se identificar como policial, um dos criminosos atirou contra o agente, que reagiu e entrou em luta corporal com parte do bando. Ao todo, cinco pessoas ficaram feridas na ação e foram socorridas em hospitais da região, entre eles um suspeito”. A Corregedoria da Polícia Civil acompanha a investigação que é feita pelo 96º DP (Berrini).

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