Com a chegada de mais um Carnaval, surge novamente o perigo dos motoristas embriagados. Para evitar tragédias, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) vai intensificar a fiscalização com o uso de bafômetros que não precisam ser soprados pelos motoristas.
Os aparelhos, chamados de etilômetros passivos, fazem parte de um reforço de 300 bafômetros, entre tradicionais e passivos, providenciados exclusivamente para os dias de folia. Além da fiscalização de motoristas que consumiram álcool, a Operação Carnaval 2020 conta com várias outras medidas de segurança, como o aumento do efetivo policial.
Vale lembrar que dirigir sob influência de álcool é infração gravíssima, punida com suspensão do direito de dirigir por um ano e multa de R$ 2.934,70. A multa e a apreensão da CNH também serão aplicadas ao condutor que se negar a fazer o teste no bafômetro.
Medidas adotadas
Segundo a corporação, além dos 800 policiais que já compõem o efetivo, o Carnaval em Minas vai contar com o reforço de 30 agentes vindos de outros estados do país e de um helicóptero na configuração policial.
A PRF informa que as ações estarão focadas na prevenção de acidentes, em uma resposta rápida para garantir fluidez ao trânsito e no combate às infrações, em especial às condutas que causam acidentes. Alguns dos comportamentos mais observados são as ultrapassagens proibidas, o excesso de velocidade, dirigir sob influência de álcool, transitar pelo acostamento, entre outros.
A operação funciona até a meia-noite da próxima quarta-feira (26).
Balanço positivo
O ano de 2019 foi marcado pelo feriado de Carnaval com menos mortes na última década para a PRF em Minas. Conforme a corporação, a meta para 2020 é tentar reduzir ainda mais a letalidade das estradas federais no estado. Para isso, a colaboração dos motoristas será fundamental.
No ano passado, nove pessoas morreram durante o Carnaval nos trechos fiscalizados pela PRF. Além de ser o menor resultado da década, este número é cerca de 61% menor do que em 2017, quando foram registradas 23 mortes, e 18% menor do que em 2018, quando a operação foi concluída com 11 pessoas mortas.