Mulher é assediada durante o Então, Brilha! ‘Que outras não passem por essa situação’

Abuso em bloco
Amanda Dias/BHAZ

Um homem de 58 anos foi preso suspeito de estuprar uma jovem de aparentemente 30 anos durante o cortejo do bloco Então, Brilha!

O crime ocorreu quando o trio elétrico se aproximava da praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, entre 9h30 e 10h, deste sábado (22). De acordo com o sargento Leandro Miranda, do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), a moça estava curtindo a folia quando sentiu algo estranho apertando seu bumbum.

Ela ficou na dúvida se estava sendo assediada ou empurrada pela multidão. Ao colocar as mãos nas nádegas, ela sentiu o pênis do suspeito. A vítima gritou e os foliões chegaram a jogar o suspeito no chão. Os policiais, então, perceberam a movimentação e foram até o local.

“Nós achamos que se tratava de uma briga. As pessoas teriam linchado o suspeito se nós não tivéssemos ido até o local”, informou o sargento. 
O suspeito negou o estupro e disse que estava apenas “curtindo o Carnaval”.

Reincidente

Ainda conforme a PM, há um registro de um crime de mesma natureza que teria sido cometido pelo homem em 2012. A moça foi levada para a Delegacia de Plantão de Mulheres para registrar o delito. O suspeito foi preso. 

“Ela disse que só quer registrar o caso e não quer que outras mulheres passem por essa situação”, revelou Miranda.

Como denunciar?

Caso você seja vítima ou conheça alguém que precise de ajuda, veja alguns mecanismos de denúncia:

  • Disque 100;
  • Conselhos Tutelares próximos a região da vítima quando esta for menor de idade;
  • Promotoria da Criança e do Adolescentes (Ministério Público);
  • Delegacias da Mulher ou Especializada em Crimes contra a Criança e Adolescente;
  • Defensoria Pública;

Havendo vestígios no corpo da vítima, é importante registrar boletim de ocorrência na delegacia, que propiciará que a vitima faça um exame de corpo de delito e possa se munir de provas contra o agressor.

Em casos de crimes ocorridos a mais tempo, mesmo sem os vestígios no corpo e o exame de corpo de delito, outras formas de provas também são admitidas.


Aline Diniz[email protected]

Editora do BHAZ desde janeiro de 2020. Jornalista diplomada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) há 10 anos e com experiência focada principalmente na editoria de Cidades, incluindo atuação nas coberturas das tragédias da Vale em Brumadinho e Mariana. Já teve passagens por assessorias de imprensa, rádio e portais.

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