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Para muitos profissionais da imprensa e estudantes de jornalismo, o texto jornalístico tradicional, no qual as informações mais importantes são aquelas que devem constar no primeiro e segundo parágrafos, é o único modelo existente. Mas não é bem assim. O curso “Imersão em Jornalismo Literário” pretende mostrar quais são estes modelos alternativos ao texto jornalístico tradicional e colocá-los à disposição do estudante de jornalismo e do profissional em sua rotina de trabalho, pois quando se faz o cruzamento do jornalismo com a literatura, um mundo praticamente ilimitado de modelos de narrativa de não ficção passa a existir.
Faça sua inscrição agora: https://bit.ly/2TlzbrR, ou clique aqui e entre em contato pelo WhatsApp. As aulas acontecem em dois sábados, nos dias 14 e 21 de março.
“No modelo tradicional, ironicamente, a notícia factual bem escrita é aquela que não precisa ser lida até o seu final, já que as informações mais importantes estão todas no início do texto”, afirma o jornalista Marcelo Freitas, coordenador do curso. Esse modelo, segundo ele, é o mais indicado para as notícias factuais, do dia. Porém, segundo o jornalista, tal modelo não se aplica às longas reportagens ou aos livros reportagem. Nesse tipo de texto, o grande desafio do autor é fazer com o que o leitor seja seduzido a passar de um parágrafo ao outro, até conseguir chegar ao final do texto. “É aí que os recursos da literatura se mostram insubstituíveis”, afirma Marcelo Freitas.
O programa do curso prevê uma abordagem histórica da relação entre jornalismo e literatura, do século 19 aos dias atuais; as diferenças entre os dois modelos de texto jornalístico; e a construção da notícia no jornalismo literário, mostrando como fazer a abertura de um texto; como fazer o encadeamento dos parágrafos de forma a prender o leitor; e como valorizar o fechamento do texto.
Marcelo Freitas é jornalista profissional formado em 1981 pela UFMG, com passagem pelos jornais “Diário do Comércio”, “Hoje em Dia”, “O Tempo” e “Estado de Minas”; e autor de dois livros de reportagem: “Não foi por acaso” e “A construção do tombamento”. Foi também professor do curso de jornalismo das faculdades Estácio de Sá e PUC Minas, assessor de Comunicação da UFMG e chefe de redação do portal de notícias BHAZ.
Para ele, em um mundo, como o atual, marcado pelo excesso de informação, o jornalista que domina outras narrativas que não apenas a do modelo tradicional tem mais chances de se destacar no mercado que qualquer outro. O curso tem como suporte obras de clássicos do jornalismo literário, como os americanos Gay Talese, John Hersey e Truman Capote; os brasileiros Euclides da Cunha e José Hamilton Ribeiro, além de autores novos que estão dando prosseguimento a este modo diferenciado de se produzir jornalismo, como Eliane Brum e Vanessa Barbara, cujos textos também são utilizados no curso.
Veja o programa do curso:
1 – Jornalismo Literário – um pouco de história sobre a convergência entre jornalismo e literatura, do século 19 aos dias atuais.
2 – O jornalismo e seus modelos de produção: a pirâmide invertida e o jornalismo literário – as particularidades de cada um.
3 – A construção da notícia no jornalismo literário: como fazer um texto com uma abertura atraente; como prender a atenção do leitor – os segredos do encadeamento dos parágrafos; como valorizar o encerramento do texto.
4 – Os recursos da literatura no texto jornalístico: exercícios de aplicação prática.
5 – Exercício final: construção de um texto no modelo do jornalismo literário.
O curso será na Arena do Saber, na rua Aimorés, 388, Funcionários, em Belo Horizonte, em dois sábados, nos dias 14 e 21 de março, totalizando 14 horas/aula.
O curso será na Arena do Saber, na rua Aimorés, 388, Funcionários, em Belo Horizonte, em dois sábados, nos dias 14 e 21 de março, totalizando 14 horas/aula. Mais informações e inscrições, ligue ou mande mensagem: (31) 98764-8896.