Sobrou pro Fábio (de novo)! Cruzeiro não consegue se impor, sofre, mas consegue se classificar nos pênaltis

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Cruzeiro sofreu para superar o Boa Esporte (Douglas Magno/Light Press/Cruzeiro)

Por Jaynne Lamounier

A fase realmente não está boa para os gigantes de Minas. Após o Galo ser eliminado por um time criado em 2013, do sertão pernambucano, o Cruzeiro passou (muito sufoco) para superar o Boa Esporte, da Série C do Brasileirão. Contando, novamente, com a estrela e competência de Fábio, a Raposa bateu o time de Varginha, no Sul de Minas, nesta quarta (4), e conseguiu garantir sua vaga na próxima fase da Copa do Brasil.

Após superar o Boa – que venceu apenas uma vez no Campeonato Mineiro e ocupa a 9ª posição -, a equipe de Adílson Batista volta todas as atenções para o superclássico contra o Atlético, no próximo sábado (7), no Mineirão. Ao mesmo tempo, o combalido clube recebe um fôlego ao acumular R$ 1,5 milhão com a classificação à próxima fase do torneio nacional, na qual enfrenta o CRB.

Equilíbrio

O cruzeirense que esperava moleza logo se preocupou. As duas equipes apresentaram um estilo de jogo bem determinado no início do 1T. O Cruzeiro, que entrou em campo com dois centroavantes, deixou um grande espaço no meio de campo, o que dificultou as saídas de bola. Já o Boa Esporte preferiu esperar o rival na defesa aguardando o momento certo para roubar a bola e puxar o contra-ataque.

Flecheiro móvel

De volta recentemente, Marcelo Moreno tem sido exigido em outros espaços do campo. Apesar de possuir características claras de um centroavante, o atacante está voltando pra marcar de forma intensa. Resultado do esquema montado pelo técnico Adilson Batista.

A bola parada resolve

Aos 37 minutos da primeira etapa, o alívio para o cruzeirense! O meia Felipe Machado cobrou escanteio fechado e, após uma disputa entre João Lucas e o zagueiro do Boa, Caio Cesar, a bola morreu no fundo das redes. O árbitro assinalou o tento como gol contra – Cruzeiro 1 a 0.

Tudo igual!

O Cruzeiro iniciou o 2T com uma maior posse de bola, mas não surtiu efeito. Aos 13 minutos, Cesinha deu um passe para Yuri, que foi desarmado pelo lateral celeste João Lucas. Mas a bola sobrou para Claudeci, que finalizou de forma pontual e marcou o gol de empate do Boa.

Mudança tática

Os dois jogadores mais avançados da equipe celeste foram substituídos na etapa final do jogo. Aos 17 minutos, o homem de criação, Marco Antônio, entrou no lugar do Thiago. E, aos 34, Marcelo Moreno deu lugar ao meia-atacante Jhonata Robert.

Nada de risco!

Os dois times passaram o final do 2T sem muita ousadia. O medo de levar o gol decisivo, que causaria a eliminação da milionária competição nacional, fez com que as duas equipes jogassem de forma cautelosa. E foi esse contexto que levou o duelo à decisão por pênaltis.

Tensão absoluta

A disputa de pênaltis começou com as quatro finalizações iniciais bem excutadas: Gindré e Chiquinho marcaram para o time da casa, e Edilson e Machado para o Cruzeiro. Na terceira cobrança do Boa Esporte, Fábio pegou a finalização de Yuri. Quando parecia que a história estava decidida, Marco Antônio isolou a bola e deixou tudo igual.

Por fim, nos pênaltis alternados, Ferreira chutou por cima do gol e Mauricio marcou para o Cruzeiro. Mesmo com tamanho sufoco, a equipe celeste sai classificada para a terceira fase da Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA:
BOA ESPORTE (4) 1 X 1 (5) CRUZEIRO

Local: Estádio Melão, Varginha, MG
Data: 
04 de março de 2020, quarta-feira
Hora: 
21h30 (de Brasília)
Árbitro: 
Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: 
Michael Correia (RJ) e Silbert Faria Sisquim (RJ)
Cartões amarelos: Claudeci , Carlinhos (Boa Esporte); Edílson (Cruzeiro)

GOLS:
Cruzeiro: João Lucas (36 minutos do 1º tempo)
Boa: Claudeci, Carlinhos (13 minutos do 1º tempo)

BOA ESPORTE: Renan Rocha; Yuri, Wesley, Henrique Moura e Ferreira; Caio Cesar (Chiquinho Alagoano); Carlinhos, Claudeci (Romário Simões) e Cesinha (Denis); Gindré e Jefferson
Técnico: Nedo Xavier

CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Cacá, Léo e João Lucas; Filipe Machado, Jadsom (Pedro Bicalho); Maurício, Everton Felipe, Thiago (Marco Antônio) e Marcelo Moreno (Jhonata Robert)
Técnico: Adílson Batista

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