Profissionais e estudantes da FAMINAS-BH superam desafios e conquistam seu espaço no mercado de trabalho

Divulgação/FAMINAS/BH

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Em plena Revolução Industrial, no início do século XX, um movimento liderado por mulheres operárias se organizou para reivindicar melhores condições de trabalho. Esse movimento culminou na morte de 125 trabalhadoras, em um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist Company.

Assim surgiu o Dia Internacional das Mulheres, que ainda hoje é motivo de resistência, enfrentamento, luta e, sobretudo, paridade de direitos. Foram inúmeras as conquistas femininas nos últimos anos. São inúmeros, também, os desafios que as mulheres enfrentam, dia após dia, em prol da manutenção e conquista de seus direitos.

Na FAMINAS-BH, temos inúmeros exemplos de mulheres que não desistiram diante de cenários complexos, situações adversas e muitos “nãos”. São pesquisadoras, professoras, alunas e colaboradoras que se destacam em áreas cuja representatividade feminina ainda precisa ser ampliada, como a pesquisa, a docência, a ciência, a liderança, a inserção em áreas de trabalho extremamente masculinas e até mesmo a conquista da graduação.

Esta foi a trajetória da professora de Biomedicina da FAMINAS-BH, Isabela Neves de Almeida, que com apenas 33 anos já coordena a área de diagnóstico da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (Rede TB). “Precisamos de mais mulheres na ciência dispostas a enfrentar o machismo e atuar na área da pesquisa”, conta Isabela, que também é doutora em Medicina Tropical e Infectologista e pesquisadora da UFMG. Para ela, uma mulher inspiradora foi Rebecca Lancefield, importante microbiologista norte-americana nascida em 1895. “Se ela, naquela época, conseguiu fazer pesquisa, por que nós, hoje, não vamos conseguir?”

Outra área historicamente com pouca representatividade feminina e que vem sofrendo mudanças muito significativas é o Direito. E esta mudança reflete no curso de graduação da FAMINAS-BH, coordenado por uma mulher, que lidera várias mulheres. Renata de Lima Rodrigues, que é doutora em Direito Privado, professora, autora de vários livros na área, além de uma advogada renomada, ressalta que as mulheres já são a maioria na docência. “Os próprios professores da graduação comentam que, quando estudaram Direito, não tinham tantas professoras como temos aqui na FAMINAS-BH. Esse aspecto sempre chamou a atenção deles”, garante.

Ela é mais um exemplo da mulher que acumula várias funções. “Conciliar administração da nossa vida pessoal, maternidade, escritório de advocacia, sala de aula e coordenação de curso é uma loucura”, conta Renata.

Já a professora de Medicina da FAMINAS-BH, Júlia Machado Khoury, médica psiquiatra, conta que as mulheres têm que provar o tempo todo que são muito boas no que fazem. “Já os médicos só caem em descrédito profissional se errarem muito. Além disso, já perdi oportunidades de emprego por estar grávida. Ninguém pergunta a um homem como ele vai conciliar trabalho e paternidade, mas já ouvi isso inúmeras vezes”, compara a pesquisadora, doutora em Medicina Molecular. Mas Júlia acredita que, com a persistência das mulheres, esta realidade está mudando aos poucos. “A luta vale a pena quando a gente faz o que gosta”, aconselha.

Esse tom otimista também dita as normas de conduta da pesquisadora da UFMG Thalita Arantes. “A nossa rotina no mercado de trabalho é uma constante provação, mas se tem algo que vale a pena é fazer o que se ama e ver os resultados positivos desse trabalho. Por isso, sempre digo às alunas para não desistirem da ciência”, afirma Thalita, professora de Biomedicina da FAMINAS-BH e doutora em Virologia. Segundo ela, os empregadores olham para as mulheres com dúvidas sobre seu potencial e rendimento, principalmente se forem mães. “Existem muitas mulheres inspiradoras, mas quem mais me inspirou foi minha mãe, exemplo de força e persistência”.

Inspiração move relação mãe e filha

As mães muitas vezes são fonte de inspiração para as filhas, e o contrário também acontece. Este é o caso da esteticista e manicure, Carolina Dutra, mãe da pesquisadora da Fiocruz, Isabela Dutra, primeira mulher da família a se formar. “Sinto muito orgulho da minha filha, de verdade. Ela cresceu em um lar onde a mãe foi arrimo de família. Tive que abrir mão do meu sonho de fazer a faculdade de Pedagogia para trabalhar e sustentar filhos e casa sozinha. Enfrentei todo tipo de preconceito, pois muitos patrões questionavam até mesmo o fato de eu ser mãe solteira. Mas nada disso me fez desistir. Queria dar aos meus filhos uma vida com mais oportunidades que a minha. E consegui”, comemora, emocionada, Carolina.

E a admiração é recíproca, pois se não fosse a história de luta da mãe, Isabela não teria se formado e nem estaria fazendo o mestrado em Ciências da Saúde. A própria pesquisadora, que se formou em Biomedicina na FAMINAS-BH, conta que teve que enfrentar vários desafios para realizar o sonho do ensino superior. “Cuidava dos irmãos mais novos para minha mãe trabalhar. Quando comecei a estudar, com 100% de bolsa do ProUni, não tinha dinheiro para o ônibus nem para o lanche. Consegui uma bolsa de iniciação científica na Fiocruz de R$ 400,00 e tive que me desdobrar, enquanto meus irmãos foram para a escola em horário integral”, lembra Isabela.

Segundo ela, ainda existe um preconceito bem enraizado em relação ao desempenho das mulheres no mercado de trabalho, principalmente aquelas que têm filhos. Isabela conta que sua atual coordenadora conseguiu o cargo a duras penas por estar grávida na época. Muitos acreditaram que ela não conseguiria conciliar a carreira e a maternidade, mas hoje ela é uma das melhores e mais respeitadas profissionais na Fiocruz.

Mãe e filha compartilham da mesma lição de superação. “O sonho de ser pedagoga ficou para trás. Hoje estou realizada e amo o que faço. O meu sonho se realizou vendo a Isabela se formar e chegar aonde chegou por mérito dela. Há 15 anos, fui para o mercado de trabalho na área de beleza com o objetivo de sustentar a família, hoje estou realizada e amo o que faço. O que eu queria era ver meus filhos vencendo. Acredito que o estudo seja o caminho certo. É difícil, mas não é impossível, basta querer”, conta Carolina.

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