Veterinária mineira leva soco de colega após discussão em clínica e denuncia agressão

veterinária agredida
Uma auxiliar veterinária foi agredida com um soco no rosto por um colega de trabalho, em Piracicaba (SP), na última sexta-feira (Instagram/Reprodução)

Uma auxiliar veterinária foi agredida com um soco no rosto por um colega de trabalho, em Piracicaba (SP), na última sexta-feira (6). Ao BHAZ, a vítima disse que o veterinário já teve problemas com outras pessoas, funcionários e clientes, anteriormente. O homem já havia sido demitido antes de agredi-la e fugiu após o crime.

Segundo Anaysa Rodrigues Faria Neves, natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o veterinário discutiu com uma pessoa na última quarta-feira (4) e foi demitido em seguida. “Ele estava atendendo um retorno de uma cliente e começou a gritar muito com ela. Meu patrão foi conversar com ele e decidiu por demiti-lo. Ele é plantonista, aí trabalharia até esta segunda-feira”, começa a auxiliar.

“Na sexta-feira eu estava na recepção conversando com ele, quando ligou uma cliente para tirar dúvidas de cirurgia e anestesia. A parte da anestesia eu pude explicar, a da cirurgia passei para ele. Ele acabou marcando uma cirurgia para ele realizar na terça-feira, mas só meu chefe que tem autorização para operar na clínica”, continua a vítima.

Insultos e agressão

Anaysa relata que contou ao chefe que o veterinário tinha marcado a operação. “Ele me perguntou, na frente de uma cliente, se eu tinha falado com o patrão, e eu disse que sim. Ele começou a gritar muito, me xingar. Aí eu fui para a parte de fora da clínica e ele continuou conversando com a cliente”, explica.

Depois do fim do atendimento, o veterinário foi ao encontro de Anaysa, do lado de fora da clínica. “Novamente, nós começamos a discutir. Falei para nós pararmos, para evitar mais problemas. Ele continuou me xingando e veio para cima de mim. Eu tentei segurá-lo, e ele me deu um soco no rosto. Quase desmaiei, minha pressão caiu na hora”, lembra.

Ainda segundo a vítima, logo após a agressão, o homem fugiu e não foi mais visto. “Liguei para o meu pai, ele é advogado, e veio me ajudar. Chamamos a polícia, registramos boletim de ocorrência e vamos entrar com um processo contra ele”, continua.

Afastada, a empresa tem dado apoio à funcionária, que reclama de inchaços e dores no rosto. “Estou com um olho roxo, inchado ainda, tomando os remédios, colocando gelo. Hoje vou terminar de fazer os exames. Estou bem abalada com tudo isso, choro só de lembrar no caso, me dá ânsia de vômito. Só quero justiça”, completa.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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