Mãe chora ao não encontrar fraldas para filha por conta de pandemia do coronavírus

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A mulher se desesperou ao não poder comprar fraldas para sua filha (TikTok/Reprodução)

A estadunidense Lauren Whitney estava tendo uma semana difícil, após ter sido colocada em um cargo inferior em seu trabalho, e a situação ficou ainda pior após ela tentar comprar fralda para a filha de 1 ano e 6 meses. Quando a mulher chegou à seção do produto no Walmart local, não havia mais uma peça sequer à venda. Lauren, então, não aguentou e desabou.

Em um vídeo que viralizou, a mulher pede mais união das pessoas nesse momento catastrófico. Após o momento de angústia, a mulher recebeu uma surpresa em sua casa. O caso aconteceu no estado de Utah, nos Estados Unidos.

‘Realmente triste’

Lauren Whitney é mãe de quatro filhos e desabafou. “Então, basicamente, eu tive uma semana realmente difícil”, disse a mulher ao Today Today. “Fui rebaixada no trabalho por uma razão realmente estúpida, e isso meio que criou estresse. Fui a algumas outras lojas primeiro. Acabei no Walmart e estava apenas procurando fraldas… e não havia nenhuma nela. Fiquei realmente triste e revoltada, por isso resolvi gravar o vídeo”, explica.

A mulher recorreu à rede social TikTok para divulgar um vídeo de si mesma chorando, que se tornou viral com mais de 5 milhões de visualizações. Ela trabalha meio período em um cinema para ajudar a subsidiar a renda de sua família. A mulher disse que ela não tem dinheiro para estocar produtos igual muitas pessoas estão fazendo.

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“Há tantas pessoas por aí que, como eu, não ganhamos muito”, explicou ela, acrescentando que o marido é ex-militar e estudante em período integral. “Então, você sabe, somos famílias de baixa renda e, por isso, é difícil conseguir comprar uma grande quantidade de coisas ao mesmo tempo”, continuou.

“Quando finalmente temos dinheiro para poder comprar coisas e não existe disponibilidade, é muito frustrante”, disse Whitney. “Portanto, as pessoas que estão comprando a granel ou que estão limpando as prateleiras dificultam para aqueles de nós que são de baixa renda ou são pagos apenas a cada duas semanas ou até uma vez por mês”.

Solidariedade

Após o desabafo emocionado, Whitney recebeu uma caixa de fraldas em sua casa e agradeceu muito. “Oh meu Deus! Olhem isso! Eu fui presenteada com esta caixa incrível da Hello Bello. Ela veio com algumas fraldas, lenços, creme e até uma garrafa de vitaminas para crianças. Nestes tempos difíceis, é tão bom saber que empresas como essa são capazes de nos fornecer itens essenciais. Obrigada a Hello Bello por este presente incrível. Eu estou muito grata!”.

No último domingo (15), a Federação Nacional de Varejo e a Associação de Líderes da Indústria de Varejo pediu aos consumidores para se controlarem. A entidade pediu para que cada pessoa compre somente o necessário, para evitar o desabastecimento dos supermercados pelo país.

Supermercados de BH limitam produtos

Para tentar evitar o caos, muitos supermercados de Belo Horizonte já limitam alguns produtos básicos, como leite, fraldas, álcool em gel e líquido, detergente, biscoitos, dentre outros. Na noite dessa quarta (18), o clima já foi de apreensão nos estabelecimentos: filas enormes, prateleiras vazias e limite de produto por consumidor.

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Alguns itens considerados de primeira necessidade, como papel higiênico, óleo e carne já começam a sumir das estantes. Eles são comprados em grandes quantidades por pessoas que desejam criar estoques em casa.

Ainda nesta semana, na última terça (17), a Amis (Associação Mineira de Supermercados) garantiu que não é preciso se desesperar para estocar alimentos e produtos de higiene. De acordo com o órgão, os mercados estão com estoque dentro da normalidade e sem risco de desabastecimento.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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