Após pressão popular, Bolsonaro volta atrás e contratos de trabalho não poderão ser suspensos

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Contratos de trabalho não poderão ser rompidos (Wilson Dias/Agência Brasil + Marcello Casal/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou atrás em um artigo de medida provisória, publicada em edição extra do Diário Oficial da União desse domingo (22), que permitia a suspensão de contratos de trabalho por até quatro meses, sem o pagamento de salário. A informação foi divulgada no início da tarde desta segunda-feira (23), pelo Twitter.

A MP gerou repercussão negativa para o mandatário nas redes sociais. Frases como “Bolsonaro genocida”, “quatro meses sem salário” e “MP da morte” foram os assuntos mais comentados na manhã desta segunda-feira (23), no Twitter.

+ ‘MP da morte’: Bolsonaro permite suspensão de contrato de trabalho sem salário por até quatro meses

Outras medidas

As outras decisões da MP não foram anuladas. Durante o período de calamidade pública, está permitido:

  • O teletrabalho (ou trabalho remoto)
  • A antecipação de férias individuais
  • A concessão de férias coletivas
  • O aproveitamento e a antecipação de feriados
  • O banco de horas
  • A suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho (como exames médicos ocupacionais e treinamentos)

Além disso, está suspenso o recolhimento de FGTS para os meses de março, abril e maio.

Pressão

Os internautas criticaram o presidente nas redes sociais. A maioria dos usuários acredita que o mandatário voltou atrás após a chuva de críticas. “A pressão popular deu resultado”, disse um usuário. “Agora só falta revogar teu mandato”, escreveu outro.

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