Kalil proíbe entrada de ônibus de Lagoa Santa em BH e critica volta do comércio na cidade: ‘Festança’

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Alexandre Kalil proibiu ônibus vindos de Lagoa Santa para BH (Amanda Dias/BHAZ + Reprodução/StreetView)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou que os ônibus vindos de Lagoa Santa, na região metropolitana, serão proibidos de entrar na capital a partir da próxima segunda-feira (6). A medida, que deve ser oficializada ainda nesta quarta (2), por meio de decreto, foi tomada após o prefeitura de Lagoa Santa permitir a volta do comércio local e flexibilizar as medidas de combate ao novo coronavírus.

O prefeito anunciou a medida, tomada em acordo com o governador Romeu Zema (Novo), em entrevista para a Alterosa. “Conversei com o governador hoje, e disse: ‘com os hospitais que estamos fazendo, você no Expominas e eu no Mineirão, não dá para atender a festança que está sendo feita em Lagoa Santa. Não venham contaminar quem não quer ser contaminado. Hoje vai ser publicado um decreto e, a partir de segunda-feira, haverá uma barreira que não é sanitária e ônibus não entrará em Belo Horizonte”, disse.

A medida incluiria também a cidade de Sete Lagoas, no entanto, Kalil decidiu retirar o município do decreto. “Era Sete Lagoas e Lagoa Santa, mas Sete Lagoas revogou e endureceu. Por isso, foi retirada do decreto. Mas de comum acordo com o governador, estão proibidos a entrada de ônibus a partir de segunda”, afirmou o prefeito.

Mais cedo, Zema já havia anunciado em seu Twitter o acordo com o prefeito de Belo Horizonte para a instalação de barreiras, desde que o prefeito não prejudique o acesso de profissionais da saúde e o escoamento logístico que passa pela capital.

“Conversei agora com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. Ele contou sobre o plano de promover barreiras sanitárias em acessos à capital. Lembrei que a cidade é rota para escoamento de produtos essenciais. Ele se comprometeu a manter os acessos abertos”, escreveu Zema.

Lagoa Santa

Na última segunda (30), a Prefeitura de Lagoa Santa, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, decidiu flexibilizar as medidas de distanciamento social e permitir a volta das atividades comerciais não essenciais, como bares e restaurantes. A medida foi determinada por meio do Decreto 3.987 (confira na íntegra aqui) assinado pelo prefeito Rogério Matos Avelar (PPS), no sábado (28).

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Segundo o decreto, a autorização de funcionamento vale para indústrias, comércio, prestação de serviço e pessoas jurídicas. No caso de bares e restaurantes, o documento pede que medidas de higiene sejam adotadas para evitar a proliferação do Covid-19.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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