Representantes de movimentos estudantis e sindicais foram às ruas de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (7) para prestar uma homenagem aos trabalhadores essenciais que não podem ficar em casa durante a pandemia da Covid-19.
Eles estiveram na região hospitalar, Praça da Liberdade e na Praça Sete. “Para não formamos aglomerações, dez pessoas se dividiram entre os locais”, explicou Pablo Gabriel da Silva, diretor executivo de comunicação da UEE Minas.
Além das pessoas que atuam na área da saúde, os militantes também querem dar apoio aos motoristas, lixeiros, cozinheiros e outros que precisam seguir trabalhando para manter a cidade funcionando. “A nossa intenção é dar força para os profissionais dos serviços essenciais. Estamos com eles”, explica Silva.
Cuidados com a saúde
Gabriel reforçou que os participantes do movimento usaram álcool em gel e luvas, além de outros equipamentos de segurança.”Fizemos tudo para não colocar a vida de ninguém em risco”, afirmou.
Os manifestantes pediram que o SUS seja priorizado. “Por lei, o governo tem que investir 25% do orçamento na saúde”, disse Gabriel. Ele considerou que o governo não está tendo a devida “sagacidade” para combater o novo coronavírus.
Coronavírus em Minas
Até essa segunda-feira (6), O Estado tinha 47.715 casos suspeitos para Covid-19 e 525 casos confirmados. Cento e dezenove (119) óbitos estão em investigação e nove óbitos foram confirmados.