Em pronunciamento, Bolsonaro fala de hidroxicloroquina e volta ao trabalho

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Outra medida citada por Bolsonaro foi o saque de até R$ 1.045 do FGTS por trabalhador (Youtube/Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento nessa quarta-feira (8), falou sobre ações do governo federal, pediu a volta ao trabalho e afirmou que a matéria-prima usada na produção da hidroxicloroquina, medicação usada para o tratamento da Covi-19, virá da Índia.

O mandatário reforçou que o pagamento do auxílio emergencial começará nesta quinta-feira (9) e comentou sobre a liberação de uma linha de crédito para capital de giro. “A partir de amanhã começaremos a pagar os R$ 600 de auxílio emergencial. Concedemos também o a isenção do pagamento da conta de energia aos beneficiários da tarifa social e disponibilizamos R$ 60 bilhões para capital de giro destinados a micro, pequenas e médias empresas”, explicou Bolsonaro.

Outra medida citada pelo chefe do Executivo federal foi o saque de até R$ 1.045 do FGTS por trabalhador.

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Hidroxicloroquina

Bolsonaro mencionou uma ‘conversa direta’ com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. “Fruto de minha conversa direta com o primeiro-ministro da Índia, receberemos até sábado (11), matéria-prima para continuarmos produzindo a hidroxicloroquina, de modo a podermos tratar pacientes da covid-19, bem como malária, lúpus e artrite”, afirmou.

Volta ao trabalho

“Tenho certeza de que a grande maioria dos brasileiros quer voltar a trabalhar. Esta sempre foi minha orientação a todos os ministros, observadas as normas do Ministério da Saúde”, disse o presidente no pronunciamento. E que as medidas de isolamento são ‘responsabilidade exclusiva’ dos governadores. “Respeito a autonomia dos governadores e prefeitos. Muitas medidas, de forma restritiva ou não, são de responsabilidade exclusiva dos mesmos. O governo federal não foi consultado sobre sua amplitude ou duração”, afirmou.

Para finalizar, Bolsonaro disse que quer deixar o Brasil melhor do que quando ele assumiu o cargo, em janeiro de 2019. “Quando deixar a Presidência da República pretendo passar ao meu sucessor um Brasil muito melhor do que aquele que encontrei em janeiro do ano passado”, falou o mandatário.

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