Coronavírus: Saco plástico é improvisado como respirador e vítimas são enterradas em valas comuns

O Amazonas é um dos estados mais afetados pela pandemia
O Amazonas é um dos estados mais afetados pela pandemia (YouTube/WhatsApp/Reprodução)

Um paciente precisou usar um respirador improvisado com saco plástico por estar com suspeita do novo coronavírus no Amazonas. A imagem ganhou as redes sociais, nessa terça-feira (21), e representa a dificuldade que o Estado enfrenta na pandemia da Covid-19. Na capital Manaus os mortos pela doença são enterrados em valas comuns (veja abaixo).

A improvisação do equipamento precisou acontecer pois o paciente aguardava uma vaga para ser transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O homem apresentava dificuldades para respirar e médicos usaram o saco plástico para auxiliá-lo.

O paciente já conseguiu uma vaga na UTI e a improvisação do respirador aconteceu com o consentimento dos familiares. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, 2.270 confirmações já foram contabilizadas e 193 mortes.

O Estado está praticamente com a lotação dos leitos para pacientes de Covid-19. A ocupação chegou nessa terça-feira a 91%.

Sepultamentos

As vítimas do novo coronavírus estão sendo enterradas em valas comuns no cemitério público Nossa Senhora Aparecida, em Manaus. A medida foi necessária por conta do aumento, repentino, no número de mortes pela doença.

A Prefeitura de Manaus informou, ao G1, que a metodologia é utilizada em outros países e preserva a identidade dos corpos e os laços familiares.

O Executivo municipal ressaltou que há distanciamento entre os caixões e as sepulturas são identificadas. “A medida foi necessária para atender a demanda de sepultamentos na capital”, informou.

No mesmo cemitério, câmeras frigoríficas foram instaladas para armazenar os caixões, enquanto os familiares aguardam o momento do enterro.

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