A socialite e empresária Cristiane Deyse Oppitz, que defende o fim da quarentena, deu uma sugestão polêmica a respeito do novo coronavírus que tem dado o que falar nas redes sociais. Oppitz quer marcar as pessoas favoráveis ao isolamento com uma fita vermelha, e que sejam impossibilitadas de receber qualquer tipo de assistência ou fazer compras em supermercados, por exemplo. A ideia da socialite foi comparada ao nazismo por internautas.
“As pessoas que não querem sair do confinamento, as pessoas que não querem trabalhar, fazer a economia girar, porque o mais importante é a vida, marquem ou com um laço vermelho na porta ou quando for sair coloque uma fita vermelha. Aí nós vamos identificar você como pessoa que não quer fazer parte deste grupo que não quer trabalhar”, falou a socialite em vídeo.
A socialite continua e explica que a fita serviria para identificar aqueles que não querem trabalhar e, dessa forma, “não estão contribuindo”. Com isso, não devem ser ajudados em nenhuma ocasião.
“Então, você não vai ser assistido em momento algum. Você não vai ter médico, você não ter farmácia, supermercado, o porteiro também não vai poder lhe atender por causa da marca na sua porta. Você vai ficar em isolamento total. Até que passe esse grande vírus. Assim, toda a alimentação produzida vai para as pessoas que estão contribuindo e não para as pessoas que não querem contribuir”, relata.
Após muitas críticas, o perfil de Cristiane no Instagram foi desativo. Por lá, ela se identificava como cantora, escritora, cineasta, compositora, sócia de um restaurante de comida saudável e de uma pousada. O BHAZ não conseguiu contato com a socialite. Caso ela queira de posicionar, a matéria será atualizada.
Nazismo?
Por meio de uma postagem nas redes sociais, o Museu do Holocausto de Curitiba aponta que o discurso da socialite ofende a Declaração Universal dos Direitos Humanos ao impor a contribuição econômica como fator determinante de quem é o “melhor cidadão”.
Nas rede sociais, as pessoas comentaram sobre o caso e repercutiram o ocorrido. Muitos lembraram do nazismo, que foi um movimento político, liderado por Adolf Hitler, na Alemanha, de extermínio de judeus. Para marcar a população a ser extinta, Hitler usava a Estrela de Davi amarela. “Igual ao nazismo! Onde vamos parar? Absurdo demais”, disse um internauta. Veja a repercussão:
Ela é nazista, marcar as portas e roupas? Os judeus passaram por isso na 2 guerra mundial…
— Mariangela (@Mariang46183378) April 21, 2020
Logo sugere isso pic.twitter.com/SopYrGQWcB
— Eliseu Neto (@eliseuneto) April 21, 2020
realidade: ela vai continuar em casa, mas quer que os 82624334 funcionários voltem a trabalhar
— brunassa ? (@brunassauchoa) April 21, 2020
Vamos pedir pra quem não queira isolar, colocar uma fita no pescoco, pra caso pegue Covid-19, não ocupe leitos no hospital. Pelo que li, ela é dona de um restaurante em curitiba, e alem disso é dona de uma burrice e falta de humanidade BIZARRA!
— Maíra do Nunca Te Pedi Nada (@mairamedeiros) April 21, 2020
É indiscutível o bolsonarismo é um movimento de extrema direita inspirado em ideias fascistas. Os seguidores são psicopatas!
— Pensador (@pensador_fil) April 21, 2020