Missão e medo: o lema dos profissionais – nem sempre lembrados – que estão na linha de frente no combate à Covid-19

Faminas-BH e Unifaminas homenageiam profissionais neste dia do trabalho (Hush Naidoo + Who Du Nelson)

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Em tempos de pandemia, precisamos falar de trabalho

Os holofotes, muitas vezes, não estão apontados para eles. Também não são eles os homenageados e lembrados pela sociedade de maneira geral, quando é preciso fazer uma referência aos profissionais que estão na linha de frente ao combate do COVID-19. Ao lado de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros, biomédicos e tantos outros profissionais da área da saúde, os motoristas das ambulâncias, maqueiros, auxiliares das mais diferentes áreas administrativas, faxineiros, cozinheiras e tantos outros trabalhadores fazem a engrenagem dos hospitais girar. Com uma rotina estressante, eles enfrentam a pandemia com a maestria de um exército preparado para vencer uma guerra.

E são esses profissionais que a FAMINAS-BH e o UNIFAMINAS gostariam de lembrar neste Dia do Trabalho. Profissionais que são essenciais, que abrem mão da própria segurança e, muitas vezes, da vida pessoal, em prol do cuidado com outro.

E, para mostrar como eles são imprescindíveis neste momento tão delicado, o corpo docente das instituições – que também está na linha de frente no combate ao coronavírus – vai contar como o trabalho de cada um deles impacta na nossa saúde, no nosso bem-estar e em nossa vida.

Walter Otto

Missão e Medo: O lema compartilhado pela pandemia

Pense rápido: quais são os profissionais essenciais dentro de um hospital? Se a resposta foi médico, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, radiologista, você está certo! Mas, se a resposta foi porteiro, maqueiro, auxiliares administrativos, o pessoal da limpeza – você também foi muito assertivo.

A complexidade das Unidades de Saúde é tão grande, que precisamos de uma verdadeira orquestra para tocá-la. Tudo é sistêmico e nenhuma atividade e nenhum profissional é menos importante. Todos salvam vidas. Todos lutam pela manutenção da nossa vida. E, em tempos de pandemia, todos compartilham o mesmo lema: missão e medo.

E é isso que a médica e coordenadora do curso de Medicina da FAMINAS-BH, Juliana Barra, evidencia. “Vocês conseguem imaginar um auxiliar de limpeza de um CTI, porteiro, maqueiro em regime de trabalho home office? A realidade desses profissionais virou de ponta cabeça, diante da nova doença. Por exemplo, quem vai fazer as refeições nos hospitais, se a equipe de cozinha não estiver lá? Será que eles evitam chegar em casa e abraçar os próprios filhos com receio – mais psicológico do que prático – de eventual contaminação por COVID-19? Vocês já imaginaram a rotina do responsável pelo necrotério do hospital, que infelizmente está funcionando a todo vapor?”, questiona.

Uma instituição de saúde não funciona com apenas uma categoria profissional. O importante é o trabalho em equipe. “O trabalho em um hospital é realizado por várias mãos – do porteiro que nos recepciona ao pessoal da limpeza. Sem esses funcionários, o nosso trabalho não pode ser realizado com a devida segurança, eficiência e adequação. Quando trabalhamos em um hospital, sabemos que se deve atuar em equipe e essa equipe não é completa se não tivermos os funcionários da limpeza, da cozinha, do almoxarifado, da portaria e tantos outros que desenvolvem com grande dedicação e competência suas funções”, aponta Naruna Pereira Rocha, coordenadora do curso de Nutrição e Gastronomia do UNIFAMINAS.

Claudio Schwarz Purzlbaum

Quase invisíveis

Eles passam praticamente imperceptíveis mesmo diante dos olhos mais aflitos e atentos. De vez em quando, por trás das máscaras que escondem quase toda a sua fisionomia, conseguimos ver lágrimas. Outras vezes, olhares destemidos e focados.

Vivem constantemente a pressão de quem tem que decidir e agir, de maneira muito rápida, para auxiliar na manutenção da vida. E, neste momento, em especial, a equipe de apoio dos hospitais tem influenciado de maneira muito positiva na recuperação e cuidados dos pacientes da COVID-19.

Isso é muito bem lembrado pelo coordenador de Enfermagem da FAMINAS-BH, professor Rodrigo Gomes. Dentro de um hospital, independente da área de atuação, todos trabalham com “a intenção de contribuir, de forma diferenciada, para amenizar o sofrimento e maximizar o conforto dos doentes”.

E, apesar das frentes de atuação serem muito diferentes, cada um desses trabalhadores cumpre uma tarefa dentro de uma cadeia extensa e complexa da rotina hospitalar, ainda mais em tempos de pandemia. Isso é o que evidencia o coordenador do curso de Biomedicina da FAMNAS-BH, Gustavo Oliveira Gonçalves: “Todos lutamos pela vida, da faxineira ao diretor, e se não trabalharmos juntos, não teremos resultado. É importante lembrar que, na linha de frente, somos iguais: todos salvamos vidas”.

A mesma visão tem a coordenadora do curso de Biomedicina do UNIFAMINAS, Luciana de Andrade Agostinho. “Eles [os profissionais] arriscam a própria vida para proteger a população. São tão importantes dentro de uma unidade de saúde quanto os médicos”, reforça.

Se puder, fique em casa

Por amor, responsabilidade, por empatia, cidadania e respeito. Se puder, fique em casa nesses dias de pandemia. “Por trás de cada uniforme, existe um ser humano. Todos com medo de serem contaminados, mas com um dever a cumprir. São a esperança da população. Eles estão isolados, pois quando não estão no hospital, estão em casa, em quarentena, e eles não fazem home office. Portanto, valorize esse sacrifício. Fique em casa. Você também pode salvar vidas”, garante Juliana Barra.

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