Covid-19: Pico é adiado em MG, que passará a divulgar número de recuperados; 139 já morreram

Governo passa a divulgar dados de vítimas recuperadas (Banco de Imagens/Shutterstock + Amanda Dias/BHAZ)

O número de casos de Covid-19 chegou a 3,9 mil em Minas Gerais, com 139 mortes provocadas pelo vírus. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (14) na Cidade Administrativa, em BH.

No pronunciamento, o secretário disse que, a partir desta quinta, o boletim mostrará o número de pessoas recuperadas do novo coronavírus, que alcança a casa de 1,6 mil. Segundo o titular da pasta, o número contará pacientes que tiveram um quadro de evolução durante 14 dias da doença.

Minas tem ainda, ao todo, 2,1 mil casos em acompanhamento, sendo 704 internados em unidades hospitalares e outros 1,5 mil em isolamento domiciliar. Belo Horizonte segue como a cidade mais afetada: são 1.040 casos e 28 mortes.

Os mais novos números oficiais divulgados pelo Governo de Minas são:

  • 139 óbitos
  • 3.950casos confirmados
  • 2.131casos em acompanhamento
  • 1.680casos recuperados

O secretário afirmou que não há, no momento, um aumento significativo de casos em Minas e que as prefeituras devem seguir o plano “Minas Consciente”, que orienta ações de reabertura de mercado. “Não é um plano de flexibilização, é importante ressaltar isso. Trata-se de diretrizes seguras para que seja respeitado o isolamento e as medidas de segurança e saúde”, afirma.

O pico da doença em Minas conseguiu um dia a mais, passando de 8 de junho para o dia 9 do mesmo mês. “Isso mostra o quanto os esforços feitos estão direcionando para um platô que deve ser o número de casos esperados”, disse o secretário.

Em relação ao baixo número de testagens em Minas, o secretário voltou a defender que ainda não é o momento de testar a população em massa. “Temos uma avaliação multimodal e, dentro dela, temos a testagem. Outros dados trazem uma ideia do que esta acontecendo na sociedade. O principal objetivo, a que se destina todo o preparo da secretaria, é estruturação da rede de saúde e assistência. Estamos monitorando a ocupação de leitos no estado e não há um aumento significativo neste momento”, disse.

Rafael D'Oliveira[email protected]

Repórter do BHAZ desde janeiro de 2017. Formado em Jornalismo e com mais de cinco anos de experiência em coberturas políticas, econômicas e da editoria de Cidades. Pós-graduando em Poder Legislativo e Políticas Públicas na Escola Legislativa.

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