Sem aceitar endossar a política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto ao uso abrangente da hidroxicloroquina contra a Covid-19, o médico oncologista Nelson Teich se demitiu, nesta sexta-feira (15), pouco antes de completar um mês à frente do Ministério da Saúde. A brevidade no cargo do 46º homem a comandar a pasta (e o segundo durante a pandemia do novo coronavírus) só é superada por três outros nomes – mas todos ocuparam a função apenas como interinos.
Uma consulta à galeria de ministros da Saúde aponta que somente Vasco Tristão Leitão da Cunha, José Goldemberg e Saulo Pinto Moreira deixaram o posto em um intervalo mais curto de tempo.
O recorde é de Vasco Tristão, indicado ao cargo pelo ex-presidente interino Ranieri Mazzilli, que presidia a Câmara dos Deputados em 1964, quando um golpe militar depôs o então presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no país. Tendo tomado posse em 6 de abril daquele ano, Vasco deixou a pasta oito dias depois.
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