Psiquiatra explica por que algumas pessoas cumprem isolamento e outras não

fura quarentena
Pesquisa de doutoranda da UnB também ajuda a entender perfil de quem fura a quarentena (Hugo Barreto / Metrópóles)

Por Rebeca Oliveira

O avô que insiste em jogar dominó na praça. A amiga que tem promovido festas escondidas. A vizinha que sai de hora em hora para ir ao mercado ou à feira. Pesquisa recente comprova que esses perfis, aparentemente opostos, podem ter elementos em comuns que ajudem a explicar porque algumas pessoas não cumprem o isolamento social, medida para combater a pandemia de coronavírus.

Jéssica Farias, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações da Universidade de Brasília (UnB) constatou que renda, status profissional e posição política são fatores fundamentais e que fazem um indivíduo decidir sair às ruas, mesmo sem nenhuma necessidade.

A doutorando ouviu 2.056 entrevistados de 25 unidades da Federação, com idades entre 18 e 88 anos, das cinco regiões do país. A constatação principal é que estudantes, pessoas de baixa renda, com posicionamento político de direita e desempregados são mais propensos a furar a quarentena.

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