Datafolha: Rejeição aumenta e apenas 13% avaliam que Bolsonaro se comporta sempre como presidente

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Bolsonaro tem só 27% de aprovação na gestão da pandemia (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A mais recente pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que a insatisfação do brasileiro em relação ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), continua aumentando durante a pandemia do coronavírus. Em meio a crises que culminaram na queda de dois ministros da Saúde e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mandatário vê sua rejeição crescer.

O percentual da população que avalia o governo de Bolsonaro como ruim ou péssimo subiu de 30%, em abril do ano passado, para os atuais 43%. Ao mesmo tempo, apenas 13% avaliam que o mandatário se comporta sempre como presidente da República – em abril de 2019, o percentual era de 27%.

Como está o governo de Bolsonaro?

  • Ótimo ou bom: 33% (anterior foi 33%)
  • Ruim ou péssimo: 43% (anterior foi 38%)
  • Regular: 22% (anterior foi 26%)
  • Não sabe: 2% (anterior foi 3%)

A mais recente pesquisa foi realizada entre segunda (25) e terça-feira (26) com 2.069 brasileiros adultos. Por conta da Covid-19, as entrevistas foram realizadas por telefone.

“A pesquisa telefônica, utilizada neste estudo, representa o total da população adulta do país. As entrevistas são realizadas por profissionais treinados para abordagens telefônicas e as ligações feitas para aparelhos celulares, utilizados por cerca de 90% da população”, explica o Datafolha.

Sem postura

A pesquisa ainda perguntou se a população acredita que Bolsonaro se comporta como um presidente da República deveria se comportar. Ao todo, 60% acreditam que o mandatário nunca ou raramente tem postura condizente com o cargo, enquanto 13% avaliam o contrário, que Bolsonaro tem comportamente adequado sempre.

Datafolha/Reprodução

O levantamento abordou o grau de confiança da população em relação às declarações de Bolsonaro:

Datafolha/Reprodução

Ministério da Saúde desaprovado

O Brasil está há quase duas semanas sem um ministro titular na pasta da saúde. Quando Luiz Henrique Mandetta comandava a pasta, a aprovação popular era de 76%.

Após dez dias da entrada de Nelson Teich, que ocorreu em 17 de abril, a taxa de aprovação passou para 55% (mesma taxa aferida no início da pandemia). Atualmente, 45% consideram o desempenho do ministro interino, general Eduardo Pazzuelo, ótima ou boa.

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