Avô é condenado a mais de 60 anos de prisão por estuprar os netos em MG

IMAGEM ILUSTRATIVA (Amanda Dias/BHAZ + Divulgação/Polícia Civil)

Da Polícia Civil

Foi condenado pela Justiça Mineira o homem de 75 anos investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais por atos libidinosos contra os netos e por ameaçar a mãe das crianças durante a fase processual do inquérito.

A sentença, divulgada na semana passada, estabelece a condenação do réu a 61 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão. A avó das crianças, de 73 anos, foi condenada a 40 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, por omissão.

Em julho de 2019, o suspeito foi preso preventivamente após denúncia da mãe das crianças, que contou à polícia sobre os abusos sofridos pelos três filhos, ao longo de vários anos, e sobre as ameaças para que as vítimas mantivessem sigilo.

Durante as investigações as vítimas relataram terem sofrido abusos desde, aproximadamente, quatro anos de idade. As crianças contaram ainda que os abusos aconteciam na casa do investigado e que a avó chegou a presenciar os atos em algumas oportunidades.

As crianças ressaltaram que, à época dos fatos, eram muito novas e não entendiam o que estava acontecendo, acreditando tratar-se de uma forma de carinho, até mesmo por ser presenciado pela avó. Quando cresceram e começaram a se sentir desconfortáveis com a situação, o avô passou as ameaçar falando que, caso contassem o que ocorria, a mãe morreria por uma doença terminal, o pai se suicidaria e ele as colocaria em orfanatos, separados.

A denúncia foi feita pela mãe das crianças, na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, após elas revelaram os abusos para psicólogas que as atendiam. Segundo a mulher, após o registro da ocorrência, o investigado passou a constrangê-la, ameaçá-la e, em determinada ocasião, a agrediu fisicamente, além de ameaçar as crianças.

A responsável pelo inquérito, delegada Renata Ribeiro explicou que “Mesmo tendo sido decretada a prisão preventiva apenas do avô das crianças, a participação da avó também foi investigada pela PCMG e a justiça seguiu este entendimento de responsabilização do casal na prática dos crimes”.

O avô das vítimas está em prisão domiciliar, por questões de saúde, e deverá continuar preso durante a fase de recurso. À avó das crianças foi concedido o direito de recorrer em liberdade.

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